Comida
Comida ritual (ajeum axé) são as comidas específicas de cada Orixá, cujo preparo requer um verdadeiro ritual. Esses alimentos depois de prontos são oferecidos aos Orixás acompanhados de rezas e cantigas. Antes, durante ou no final da festa, grande parte são distribuídas para todos os presentes, chamadas comida de axé, pois acredita-se que o Orixá aceitou a oferenda e impregnou de axé. A Iyabassê precisa saber exatamente como se prepara cada uma dessas comidas, para que elas sejam aceitas pelos Orixás. Ebôya é uma comida ritual feito com fava. A fava branca deve ficar de molho no mínimo de nove horas, deve ser aferventada, sem deixar que fiquem extremamente cozidas, em seguida colocada na água fria para interromper o cozimento e possibilitar a retirada das peles, depois devem ser refogadas com cebola, camarão defumado, azeite doce e um fio de azeite de dendê. A mesma oferenda pode ser preparada com o milho branco na falta da fava, todavia recebe o nome de Dibô, possuindo o mesmo valor ritual. É uma comida oferecida especificamente ao orixá Iemanjá, também nos rituais de ori, bori e assentamento de cabeça, no sentido de dar equilíbrio mental, espiritual, estimulando a paz e tranquilidade. Nas oferndas de Iyá Ogun, Iyá T’Ogun e Ogunté, acrescenta-se nove bolas de inhame. O inhame deve ser bem cozido em água sem sal, depois pilado em pilão, ou com a ponta de um garfo, em seguida sovado para obter uma massa pastosa, modela-se os bolos de forma arredondada com as mãos e cuidadosamente deve ser colocados na borda do prato do EbôYa ou Dibô. Os bolinhos de inhames são chamados de furá, também é muito apreciada e oferendado para os orixás, oxaguian, oxalufan.
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