terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mãe Iyewá.

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Ela é luz e brilho aos olhos humanos.
Nem todos conseguem ver.
Rainha do Vermelho, do Segredo e da Alegria.
Poucas são suas filhas,
Mãe zelosa, amorosa e doce. 
Sabe ser serpente quando precisa.
Cobre suas filhas na névoa
E embala no colo.


Ewá domina as ações severas em todos os níveis, da camuflagem à metamorfose, pode tomar a cor que quiser. Por conta disso o principal pedido que se faz a Ewá, nos momentos de dificuldade, é que possamos ser invisíveis para os nossos inimigos."
Riró, Ewá!

Menina rápida e fujona. Todos querem ter o seu encanto, mas só os merecedores compartilham de sua companhia. Ewá prova que inteligência e maturidade não estão ligados a idade e sim ao que você viveu, passou e aprendeu!

Yèwá, Òrìsà Egbá, cultuado mais precisamente em Egbádò, no rio Yèwá (paralelo ao rio Ògùn, onde Yèmoja é cultuada), muitos consideram a mesma uma Divindade fòn, que teve seu culto levado para terras yorùbá, outros, assim como eu, acreditam que Yèwá é filha de Odùdúwà com Ìyámoje (Divindade que se transformava em Serpente, de quem Yèwá também herdou este poder)...Alguns acreditam que Yèwá (filha de Odùdúwà -Óòní Ilé Ifè)

A serpente desliza. Silêncio...
Noite, frias florestas cobertas pela névoa
Escondem o desabrochar de uma flor.
Não viu as pétalas brancas,
a neve derramada sobre os montes?
Não sentiu o perfume das águas doces?
Visão aterrada, o arakole.
Deixa-me guiá-lo, toma minhas mãos,
O caule dos mistérios.
Caminhemos pelos rios até o nascer do Arco-íris.
Do poente ao nascente, transparente percurso.
Da minha boca verás cair o néctar
e nos meus olhos verá o momento da fecundação.
Quando olhar para baixo verás uma serpente,
Mas ao olhar para o topo, uma respeitada Senhora
Olharás mais adiante e finalmente verás
o brilho reluzente:
Minha presença!
Saberás em poucos instantes que eu, Yewa,
Estive em teus devaneios
enquanto tu buscavas a lucidez.


Se quiser destruir o candomblé não quebre potes, não rasgue tecido. Vou te ensinar como destruir o candomblé!
Fechem as encruzilhadas e estradas, vetem o amadurecimento dos frutos e o brotar das suas próprias sementes derrubando todas as árvores. Impeçam a terra de engolir os mortos e de transforma-los em vida. Enquanto isso, parem todos os ventos, apaguem o sol durante o dia e a lua durante a noite. Estanque as chuvas e desliguem os raios. Prendam as aves noturnas e diurnas, amarrem as borboletas. Coloquem uma rolha na boca do vulcão quando ele quiser cuspir. Depois, levem os rios para outros lugares que não aos mares, interrompa a dança das marés e comam todos os peixes. Danem todos os úteros.
Cortem as cordas vocais dos galos e das corujas, mirem seu fuzis no arco-íris e matem ele. Mandem as nuvens saírem do céu.
Pause o tempo, pause ele por um segundo.
Não se iludam, potes quebrados não param meu povo.
Meu povo está acostumado a atravessar oceanos e montanhas, conhemos os matos e eles gostam de nós.
A arte mais bonita do meu povo é a da resistênci

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