terça-feira, 9 de junho de 2020

TRATAMENTO DA RUA


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Existe um itan que conta que existiam dois homens que lutariam por um reino, ambos foram consultar ifá e aconselhados a realizarem Ebós para terem sucesso na luta. Um deles seguiu as orientações de Esù através de Ifá, o outro achou não necessário realizar os sacrifícios indicados se garantindo em sua força e técnicas de guerra.

No dia do embate, o homem que havia feito os sacrifícios para Esù chegou vestido de branco e com uma bandeira branca na mão, pelo outro lado, o rival estava banhando no Epô Pupa (azeite de dendê) para dar maior visibilidade aos seus músculos. Enfurecido ao ver o inimigo de branco e com uma bandeira na mão o homem partiu para a luta com espada em punho para tirar a vida daquele que disputava o reino com ele. Os anciões daquele reino ao ver o estado de fúria de um homem ao visualizar seu inimigo pedindo paz ordenou que os guardas imediatamente o segurassem e o colassem para fora daquele império por não saber ser diplomático e nem o momento de findar uma contenda.

Aquele homem não teria sangue para ser rei.

O homem vestido de branco então foi coroado, nascia ali um novo rei.

Neste itan podemos aprender que Exù é resiliente, paciente e sobretudo inteligente. Esse papo de Orixá intempestivo é perigoso, devemos entender que Esù e todos os demais Orisas são seres evoluídos, e que a grande realidade é que quem precisa de culto somos nós e não eles. Neste sentido, devemos cultuar nossa resiliência, nossa paciência, nossa boa palavra e sobretudo saber a hora de parar.

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