quinta-feira, 12 de setembro de 2013

esteira






esteira, adicissa, enim, dicissa e esteira nagô são nomes pertinentes a peça de artesanato, feita de vários materiais, taboa, sisal, palha, etc..., muito usada no nordeste do Brasil e em terreiros das religiões afro-brasileiras.

Objeto sagrado muito importante para o povo do santo, fazendo parte de quase todos os rituais:

- como mesa de oferendas e comidas ritualísticas dos iniciados

- como mesa de ebós e comidas de santo prontos

- como amparo durante os paós na hora do orunkó

- como suporte para ervas, durante as sassanhas

- como “cama do Yawô” onde por baixo dela são feitos os “erós “ da feitura

- como mesa sendo base para comidas e ajeum do yawô

- entra no borí também como mesa

- durante o ritual do panã (volta do yawô à seu quotidiano normal fora da casa de santo após sua iniciação) também é utilizada.


Porque dormir na esteira?

O Candomblé tem a crença de que os próprios Orixás viveram por algum tempo na Terra. Naquela época onde a humanidade ainda dava seus primeiros passos há milhares de anos, a vida era muito mais ligada à Natureza e com menos conforto do que experimentamos hoje em dia.

Os iniciados, que ainda estão de preceito devem, por estar com o Orixá muito próximo a eles durante este período, imitar alguns dos costumes que os próprios Orixás tinham quando em sua passagem terrena: dormir em esteiras, comer com as mãos e não secar-se totalmente após o banho, entre outros.

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