PLANOS E GRAUS
A Umbanda existe desde que o SENHOR iniciou a criação, afetando à todos os seres encarnados ou não, nascidos ou por nascer em todos os reinos. Ela traz em seu bojo um sistema de controle do Cosmo, estabelecido pelo Astral Superior, cognominado de Planos e Graus. Por este sistema a menor vibração no universo, desde que comece a vibrar, obedece inexoravelmente ao controle do Astral Superior.
Foi estabelecido que os Planos de Evolução, em número de sete, fazem parte do acervo espiritual do Ser e consequentemente os Graus de Evolução, também em número de sete, fazem parte do acervo material do mesmo Ser.
Entendamos como acervo espiritual, a caminhada que a vibração faz através dos sete planos, a caminho do Grande Foco, de onde foi destacada ainda bruta, necessitando se lapidar.
Entendamos como acervo material a caminhada que o Ser desenvolve através das vidas materiais sucessivas (encarnações), com iguais oportunidades de progresso para que possa vencer seis dos sete graus da escala. Caso o Ser não consiga em uma vida material (encarnação), ultrapassar ou ter mérito para galgar o grau seguinte da escala, ele retornará quantas vezes se tornar necessário para que o faça. Ao conseguir atingir o 6o grau em determinado plano, com mérito de evolução ao desencarnar, o Ser receberá dupla promoção, isto é, em vez de galgar para o 7o e último grau do Plano em que estava, ele será transferido, com mérito, para o 1o grau do Plano subsequente. Convém notar que um Ser, ao conseguir atingir com mérito o 6o grau do Plano 6, terá como promoção ou prêmio a isenção definitiva de reencarne em Orbes materiais.
Ex: as entidades que incorporam em médiuns, em diversos rituais espiritualistas, inclusive na nossa Umbanda (caboclos, pretos-velhos, etc.).
Ex: as entidades que incorporam em médiuns, em diversos rituais espiritualistas, inclusive na nossa Umbanda (caboclos, pretos-velhos, etc.).
Na Umbanda todo médium tem um ELEDÁ, ou seja, Pai e Mãe de cabeça, Eledá este comandado pelo Pai, sendo cada um dos Eledás, encaixados em um Plano definido, à saber:
Plano 7 | OXALÁ |
Plano 6 | SENHORAS (Oxum, Iemanjá, Iansã e Nanã) |
Plano 5 | IBEJI |
Plano 4 | XANGÔ |
Plano 3 | OGUM |
Plano 2 | OXÓSSI |
Plano 1 | ALMAS |
Por sua vez os Graus são utilizados para medir a evolução do médium na corrente fraterna:
GRAUS | PERCENTAGEM | MEDIUNIDADE | |
ESP. | MAT. | ||
1 | 7% | 93% | Totalmente consciente podendo alterar, melhorar ou piorar a comunicação recebida |
2 | 30% | 70% | Consciente, porém conhecedor de suas responsabilidades |
3 | 50% | 50% | Perde a consciência e a memória, durante deteminados trabalhos |
4 | 75% | 25% | Semi-inconsciência. Vê tudo, assiste à tudo sem interferir, depois esquece |
5 | 90% | 10% | Semi-inconciência, em que a Entidade apaga tudo, não permitindo qualquer interferência do médium |
6 | 93% | 7% | Inconsciência total, durante os trabalhos, só sendo permitido ouvir, quando necessário ao aprendizado do médium |
7 | - | - | Só galgado após o desenlace, com mérito |
Entenda-se entretanto que, a partir do 3o grau, a escala não é tão rígida, dependendo da vontade das Entidades, das condições emocionais e de problemas orgânicos dos médiuns; por essa razão, os médiuns ao se entregarem aos trabalhos mediúnicos, devem se isolar de todos os problemas materiais e pessoais.
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