As cobras se curvam diante dela pois reconhecem sua criadora!
As cobras se curvam diante dela pois reconhecem sua criadora!
Ela surge onde ninguém ousa olhar.
No beco escuro, na estrada de barro, no silêncio da dor e na alma esquecida.
Maria Mulambo não é fragilidade é resistência vestida de retalho.
É luxo feito do lixo, é riqueza nascida do desprezo.
Mulambo não se esconde.
Ela caminha entre os cacos, descalça, firme, soberana.
Pisando cobras, encarando venenos, desafiando o mundo com um sorriso de quem já venceu a morte mil vezes. Ela não teme o mal o mal teme ela.
Mulambo é a senhora das encruzilhadas da alma.
Ela recolhe os pedaços daqueles que foram jogados fora e os transforma em realeza.
Onde todos veem ruína, ela enxerga trono.
Onde todos veem fim, ela começa.
Maria Mulambo è a mãe dos rejeitados, a voz das esquecidas, a força da mulher que sangrou, caiu, levantou e sorriu.
Mulambo não se explica.
Se sente.
Se invoca.
Se honra.
Laroyê, Maria Mulambo!


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