O PAÓ (bater palmas)
O PAÓ (bater palmas) vem como tudo dentro do rito de uma interação e respeito de energias. O paó chama à presença, invoca; louva um SER aludido ou um elemento de àse.
Como todos elementos do culto são eficazes indutores de ação, promovendo a comunicação entre o ÀIYÉ e o ÒRUN. Toda formulação de som nasce como uma síntese, como um terceiro elemento provocado pela interação ativa de dois tipos de elementos genitores: a mão ou a baqueta percutindo no couro do tambor, a vareta batendo no corpo do agogo, o pêndulo batendo no interior da campainha ÀJÁ, a palma batendo no punho. O som é conduzido por Èsù. A palavra como o som é atuante, porque é condutora do poder do àse, do hálito, da saliva, etc. O paó é louvado à tudo, principalmente Èsù (Òrìsà), o grande condutor de energias. A seqüência e quantidade faz alusão sempre ao movimento -3- uma seqüência de som repetido 3 vezes, também fazendo referência aos "9 Òrun", contido em Ìgbá-odù.
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