terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Chamo de Guardião da Luz,

   












Um Guardião da Luz não é um ser perfeito...não foi transmutado na Luz que o guia, ele é um humilde servo dela...
O Guardião da Luz tropeça...e cai, e se machuca. Mas algo o consome e ele precisa levantar. E levanta!
Equivoca-se...toma direções contrárias..."bate a cabeça na parede" sim, muitas vezes...mas sua sede por equilíbrio o reorienta.
Tem medo...se esconde, chora, arrepia-se e sente cortante frio nas mãos e pés...e engole em seco, cerra os olhos e se joga. Essa é a mais engraçada característica dessa gente...é um povo que por fim, se joga!
Às vezes foge...retruca, desafia o chamado, mostra as garras, se rebela, argumenta...mas mesmo com raiva, prossegue.
Tem crises de egoísmo...crises de solidão...de carência...por vezes é a pessoa mais solitária do mundo. Pergunta-se por quê? Por que tanto vazio? E lá longe vê a Luz...portanto não enlouquece...e vai.
Sofre com o peso de suas vaidades...como qualquer mortal.
Morde a língua evitando explodir em lanças ferinas...porque sabe o quanto isso é pior que uma droga...vicia. E destrói. Ele sabe...porque caiu nessa. Algumas vezes.
Nunca se sente realmente capaz...nunca é forte o suficiente...por essa razão, se curva aos pés de Deus. E é esse único gesto que nos garante persistir na missão tão sagrada de espalhar o bem. A humildade de reconhecer os próprios limites...sem criar tipos, sem hipocrisias...sem mascarar-se.
O Guardião da Luz mostra a cara.

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