domingo, 8 de novembro de 2015

COISAS DE TERREIRO... médiuns orgulhos e vaidosos



O orgulho, a vaidade e o ego levam muitos médiuns a derrocada em sua jornada de trabalho. Não é raro vermos médiuns vaidosos e orgulhosos se gabando quando recebem algum elogio ou reconhecimento de seu trabalho, fazendo questão de espalhar para o máximo possível de irmãos da corrente que o guia o elogiou. Porém, estes mesmos médiuns, quando contrariados, ao serem corrigidos, da mesma forma e a boca pequena, fazem questão de espalhar para o maior número possível de irmãos da corrente sobre a culpa do médium que passou à frente do guia, implantando discórdias e dúvidas naqueles que são novatos e naqueles que estão enfrentando fases difíceis em seu aprendizado. Enfim, fomentando discórdia e maledicência dentro da casa que os abriga.
Em resumo podemos dizer assim:
Quando o médium orgulhoso e vaidoso é elogiado, foi o guia quem o fez porém diante de uma correção, foi o médium que atravessou o guia. Colocando em dúvida a espiritualidade que o ampara.
A cada um que faz parte de uma corrente mediúnica, ao se deparar com tal situação de intriga, cabe se utilizar do discernimento para avaliar o que se sente, o que se vê dentro do terreiro, a conduta do médium que fez o atendimento em relação a conduta do médium que fomenta a discórdia e a dúvida, para não se deixar influenciar, lembrando que a semente daninha floresce com muita facilidade nos corações daqueles que não praticam o "Orai e Vigiai" ensinado pelo mestre Jesus.
A princípio, o simples fato de agir desta forma, o médium denuncia que sua conduta moral e espiritual é frágil e deficiente diante do compromisso assumido ao adentrar numa corrente mediúnica, dando asas as manifestações negativas regidas e sustentadas pelo ego estremecido.
Cabe aos dirigentes estarem alertas para tais situações e se sustentarem com firmeza e segurança em sua conduta moral através de exemplos e disciplina para que tal semente não floresça.
Fazer parte de um corpo mediúnico é uma escolha que deve ser tomada de forma consciente, onde assumiremos o compromisso real de buscarmos a evolução através da nossa reforma íntima que será direcionada pela espiritualidade. Tendo em mente que as correções e lapidação do orgulho, ego e vaidade não é um ato que deve ser apreciado apenas quando adotado com um irmão e sim quando se volta à nós mesmos.
Isso não quer dizer que não nos sentiremos mal ou melindrados nos momentos de tais situações e correções, somos muito falhos para conseguirmos passar por estas fases sem que nos afete em nosso orgulho, vaidade e ego porém, existe a diferença entre se sentir chateado e até envergonhado pelo erro cometido da disseminação da discórdia e dúvidas lançadas dentro casa que nos abriga na intenção de encontrar aliados e assim satisfazer nosso orgulho ferido.
Lembrem-se:
- Fomos nós que procuramos por nossas casas e da mesma forma, fomos nós que escolhemos e nos comprometemos com as disciplinas adotadas nas mesmas.
- Ninguém é obrigado a permanecer em um local ao qual não se sente bem e nem a concordar com as disciplinas adotadas, caso isso estiver acontecendo, tenha a dignidade de se retirar com educação e gratidão. Afinal, no momento que você se dispôs e buscou por ajuda, as portas se abriram para você. Tenham isso sempre em mente.
- Não existe condições de trabalhar espiritualmente sem que haja confiança.
- A maledicência e a difamação servirá apenas para macular sua própria imagem e não a da casa que o abrigou.
- Toda casa possui aqueles que fomentam o negativismo, esta também é uma forma de provarmos nossa força e determinação colocando em prova os ensinamentos recebidos pela espiritualidade.
- Sejam verdadeiros consigo cumprindo com as responsabilidades assumidas ao adentrar no corpo mediúnico ou então retirando-se antes de dar asas aos maus instintos para denegrir àqueles que cumprem com suas obrigações.

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