segunda-feira, 16 de março de 2020

Oxum é dona do mel:


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O Oyin (Mel de Abelhas) e o Oyin-Tabí-Ireké (Mel feito de Açúcar de Cana) pertencem a Ayaba Osun.
Olodumare visitou Yemoja Asaba, e ela o saudou com uma grande festa, porém Ogun rei de Ire (Onire) se recusou a comparecer. Os sacrifícios a Olodumare eram encargo de Ogun e Yemoja havia feito os sacrifícios sem convocar ou comunicar a ele.
No momento em que Yemoja estava desgostosa com a desfeita de Ogun, a filha que ela teve com o Orisa Oke veio acalma-la, era a feiticeira Osun.
Osun pegou na mão de Yemoja e disse: "Mãe, eu irei trazê-lo para que coma junto conosco." Os Orisas entreolharam-se incapaz de acreditar no que ouviam, a Ayabá Osun iria entrar na floresta para forçar Ogun a vir a presença de Yemoja Asagbá? Todos duvidavam dela, não acreditavam que Osun pudesse vencer a petulância de Onirê. Osun desceu do palácio e foi em direção a Ibú Nibé, a grande Floresta.
Osun levava uma talha cheia de Oyin (mel) em suas mãos. Osun encontrou Ogun dormindo dentro do tronco oco de uma grande árvore, ela sabia que era ele por causa do cheiro de Oti (cachaça) vindo de dentro do tronco.
Ela mergulhou os dedos no mel e passou-nos lábios de Ogun o enfeitiçando para mudar a sua personalidade e o tornar mais doce e maleável, e enquanto ela passava o mel ela cantava: "Eu sou a doçura sobre a terra, aqueles que me provaram nunca hão de me esquecer..." Foi assim que Osun foi capaz de convencer Ogun para segui-la de volta para o reino, onde os outros pensavam que Osun falharia, mas para o choque de todos Osun entrou no salão de mãos dadas com Ogun, e eles dançaram diante de Yemoja para honra-la.
Osun demonstrou quão grande ela era em seus feitiços.
Os Orisas indagaram a Osun como pudera dobrar o temperamento de Ogun por meio gentilezas e ela lhes respondia que "A Água sempre acha uma passagem, nada a segura ou é mais forte que ela". Ayaba Osun trouxe grande felicidade para todos os Orisas e a festa começou.
O Mel de Osun é rezado e utilizado no culto de muitos Orisa.

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