Esú, Ogún, Odé e Osanyin – União que preserva a evolução
Muitas das itan (lendas) que li durante toda minha vida, tentavam explicar o motivo dos Orisás, Esú, Ogún, Odé e Osanyin serem cultuados juntos e após muita discussão e reflexão, cheguei a uma conclusão que gostaria de dividir com vocês, pessoas que me seguem e me carinhosamente me mandam mensagens para esclarecer dúvidas ou dividir suas histórias.
Esú é o principio da individualidade, sem ele não haveria impulsos, não haveria a vontade ou ao menos saberíamos que estamos vivos, no meu ponto de vista, ele é o primeiro passo. Ogún é o Orisá que dá subsídios para a vida, ou seja, o trabalho, a moradia, as ferramentas para o cultivo da terra e os meios para isso e seu irmão querido, Odé, senhor da caça e da abonança, faz o trabalho do homem valer a pena, trazendo a prosperidade que só é mantida porque adquirimos durante todo esse longo percurso, a experiência que tem como seu patrono, o Orisá Osanyin, senhor das folhas, aquele que guarda em sua cabaça a essência da cura e também o conhecimento ancestral.
A ligação que esses quatros Orisás tem é claramente o que mantem a evolução no planeta, o Impulso, o Trabalho, a Vontade de Prosperar e a Sabedoria, sem esses fatores, estaríamos até hoje nas cavernas, por isso a importância de cultuá-los em comunhão, sendo em seus assentamentos, em suas cantigas ou em seus atos secretos ou públicos, para não esquecermos o valor que tem, o plantar para colher.
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