Dia 21 de Janeiro, o dia da Religião e dia nacional ao combate a Intolerância Religiosa.
Com o crescimento da diversidade religiosa no Brasil é verificado um crescimento da intolerância religiosa, tendo sido criado até mesmo o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que foi um reconhecimento do próprio Estado da existência do problema.[1][2][3]
A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmenteseparados, sendo o Brasil um Estado laico.[4] A legislação brasileira proíbe qualquer tipo deintolerância religiosa, sendo a prática religiosa geralmente livre no país. Segundo o “Relatório Internacional de Liberdade Religiosa de 2005”, elaborado peloDepartamento de Estado dos Estados Unidos, a “relação geralmente amigável entre religiões contribui para a liberdade religiosa” no Brasil.
Confira o que outras líderes religiosas falam sobre intolerância religiosa:
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Mãe Jaciara – Sucessora de Mãe Gilda no Terreiro Axé Abassá de Ogum, Mãe Jaciara é taxativa quando expressa sua opinião. “O maior problema para mim como Yalorixá de um Terreiro de Candomblé é o preconceito que as pessoas tem pela história e imagem distorcida que tem a respeito ao candomblé. As pessoas relacionam a nossa religião a práticas de magias negras e cultos demoníacos. Não poderia estar mais longe da verdade”.
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Makota Valdina – Makota Valdina Pinto, do Terreiro Tanuri Junsara, em Salvador/BA, defende o direito à crença religiosa assegurado pelo Artigo 5º, inciso 6º da Constituição Federal. “Não podemos falar de intolerância sem relacioná-la ao racismo praticado contra as religiões afro-brasileiras”.
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Mãe Beata – Filha de Exu com Iemanjá, Mãe Beata de Yemanjá é descendente de africanos escravizadose defensora da ancestralidade africana. “Quando eu observo que alguém está levando a conversa para caminho da intolerância religiosa, eu uso o respeito e vivência para derrubá-lo. Precisamos estimular a consciência de que o Brasil é uma mistura de todas as raças e religiões”.
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Mãe Stella – Mãe Stella de Oxóssi, Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, fundado em 1910 em São Gonçalo do Retiro-BA, afirma que sua luta é, e sempre será, pela igualdade de direitos: “Sigo esforçando-me para que a religião trazida pelo povo africano ao Brasil seja devidamente respeitada”.
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