quarta-feira, 27 de março de 2013

QUEM é Oxum Apará

Este é um orixá com muitas similaridades entre OXUM e OYÁ, pois podemos falar que ela e meta-meta, em uma parte do ano ela é OXUM e na outra ela passa a ser OYÁ, guerreira e destemida, dona da fortuna. Este orixá também tem seus rompantes, uma hora é doce como um rio calmo e derrepente torna-se uma tempestade. Seus filhos normalmente tem as mesmas características, sendo pessoas de boa índole, porem não aceitam serem mandadas por ninguém, normalmente eles sempre são os donos das situações, tomando sempre a frente, para que nada de errado. O mesmo que acontece com OXUM APARÁ, guerreira, dócil e sempre vencendo em suas batalhas, não se importando quem será o oponente, ela que é guerrear, parceira de lutas com OGUM, grande afinidades com EXÚ, pois dizem que ela conseguiu ludibria-lo, tomando os segredos dos BÚZIOS (ifá) para ela, sendo a única a ter os segredos. Um orixá que tem ligações de feitiços com IYAMI OSHORONGÁ, sendo a única a saber como fazer os feitiços e desmancha-los.


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Quando Oxum dança é como se a natureza toda parasse para observar os seus doces e suaves movimentos: o passarinho não pia, a folha não cai da árvore, o vento se amansa e todos e tudo só querem vê-la passar.

Quando ela dança, nessa coreografia que quase revela totalmente as formas do seu corpo bem feito, nenhum homem ou deus resiste, e as mulheres e as deusas se contorcem de inveja ao vislumbrarem tanta beleza e sensualidade.

Oxum Opará é vaidosa, sensível e irrequieta. Tem ligação com Ògún e Oyá. Usa a adákò (espada curta) e o abèbè (leque). Seu número é o 5 (odù Òsé - intuição). Saudação: "Òré yeye ofiderìman!" (Salve, mãezinha doce!).
Este orixá também tem seus rompantes, uma hora é doce como um rio calmo e de repente torna-se uma tempestade.

Seus filhos normalmente têm as mesmas características, sendo pessoas de boa índole, porém não aceitam serem mandadas por ninguém, normalmente eles sempre são os donos das situações, tomando sempre a frente, para que nada dê errado.

O mesmo que acontece com OXUM OPARÁ, guerreira, dócil e sempre vencendo em suas batalhas, não se importando quem será o oponente, ela quer é guerrear, parceira de lutas com OGUM, grande afinidades com EXÚ, pois dizem que ela conseguiu ludibriá-lo, tomando os segredos dos BÚZIOS (ifá) para ela, sendo a única a ter os segredos.

Um orixá que tem ligações de feitiços com IYAMI OSHORONGÁ, sendo a única a saber como fazer os feitiços e desmanchá-los.


Como OYÁ em metade do ano ela é:

Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Carregadeira de Ebó, Senhora dos Ventos, Raios e das Tempestades. Esses e alguns outros são os nomes desta grande Obirinxá (Orixá fêmea). Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, é um orixá do fogo, guerreira e poderosa. Ela é a Mãe dos eguns (espíritos dos mortos), guia dos espíritos desencarnados, deusa dos cemitérios. É ela que servirá de guia, ao lado d e Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda a falange dos Boiadeiros. Oiá relaciona-se com todos os elementos da natureza. A água, sob a forma de chuva, de tempestade. O ar, sob a forma do vento da tempestade, que arranca árvores, derruba casas. No seu aspécto benéfico, foi o ar de Iansã que espalhou as plantas medicinais, anteriormente guardadas pro OSSAIN numa cabaça. Ligada a floresta, ela se transorma num búfalo, cervo ou elefante. Propicia a caça abundante. Mas sua essência é o movimento e o fogo, é o Orixá do raio. Esta relação com o movimento e o fogo faz de Iansã uma divindidade do sexo e do amor. Ela é rainha por ser a predileta de Xangô. E por ser mãe e rainha dos EGUNS, é o único orixá que não tem medo dos mortos. Seu número é o nove, produto de 3 x 3 - o par Inicial mais um, indicando continuação -- puro movimento. Ela usa uma espada de cobre e um "espanta moscas"- o eruexim -, com o qual mantém os Eguns afastados.

Oiá, filha de Iemanjá com Oxala é mais conhecida no Brasil como Iansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria, em 1450 a. C. Sobrinha-neta do rei Elempe, e neta de Torôssi (mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oió.

Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, Oiá nunca se deixou abater por guerras, problemas ou disputas. Nobre guerreira, jamais tripudiou sobre inimigos e rivais vencidos.

Oiá foi a primeira e a mais fiel das três mulheres de Xangô – que era seu primo – e ajudou-o a conquistar os reinos que foram anexados ao império ioruba. Porém quando ele tentou invadir Nupe e Tapa, onde Oiá havia nascido, ela o abandonou e postou-se na entrada daquelas cidades disposta a enfrentá-lo. Como nem mesmo Xangô ousou desafiá-la, ninguém passou. Oiá é a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, a única divindade que entra no Ibalé de Egum (mortos), por seu poder e omnisciência. Oiá foi a primeira entidade feminina a surgir nos cultos negros. Quando Xangô morreu, antes de se transformar num orixá, sua mulher chorou tão copiosamente que as lágrimas formaram o grande rio Oiá (Niger) do qual ela se tornaria deusa.

Como foi relatado atrás, Oiá era antes mulher de Ogun, encarregando-se de acionar o fole que atiçava o fogo da forja. Seduzida por Xangô, Oiá fugiu com ele. Ogun perseguiu os fugitivos e, quando tocou Oiá com sua vara mágica de ferro, ela foi dividida em nove partes e recebeu o nome de Iansã, "a mãe (transformada em) novo".

Embora tenha sido esposa de Xangô, Oia percorreu vários reinos. Foi paixão de Ogum, Oxaguian, Exu. Conviveu e seduziu Oxóssi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaiê. Em Ifê, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele e ganhou o direito do manuseio da espada. Em Oxogbo, terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito de usar o escudo.

Deparou-se com Exu nas estradas, com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxóssi, seduziu o deus da caça; aprendendo a caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-Edé e com ele aprendeu a pescar.

Oiá partiu, então, para o reino de Obaluaiê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução. Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar dos mortos. De início, Oiá relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los. Partiu, então, para Oió, reino de Xangô, e lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Oiá aprendeu muito mais. Aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração. O fogo é o elemento básico de Oiá. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima. E aqueles que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, são dignos de pena e mais dignos ainda, do perdão de Oiá-Iansã.

Recebendo de Xangô, para guardar, o restante do poderoso alimento mágico dado por Oxalá, Iansã também comeu dele e, como o marido, passou a expelir labaredas pela boca, quando falava. Este mito une Iansã e Xangô, fazendo dela também um orixá do fogo.

Altiva, dinâmica, implacável, Iansã participa dos combates, ao lado do turbulento marido. Manifestada no candomblé, usa uma espécie de turbante enfeitado, com uma franja de contas sobre o rosto e, na parte posterior, uma fita larga que pende de um laçarote. Uma grande faixa (ojá) termina atada na frente, sobre o busto. Iansã dança marcialmente, o alfange em punho e, quando cruz com Ogun terça armas com ele, como num bailado de pirrica. Na outra mão, Iansã leva o eruexim, espanador feito com pêlos de rabo de cavalo, que serve para varrer as almas do mortos.

Além do alfange e do eruexim, são símbolos da deusa os chifres de búfalo. Conta um mito etiológico que Ogun, caçando na floresta, ia matar um búfalo, quando o animal retirou a pele e surgiu uma linda mulher. Era Oiá-Iansã. Ogun apaixona-se por ela, acaba se casando e têm nove filhos. As outras mulheres de Ogun, enciumadas, descobrem o segredo e começa a ridicularizar a deusa. Este veste a pele, assume outra vez a forma de búfalo e mata as mulheres ciumentas. Depois deixa os chifres com os filhos, dizendo: "Quando necessitarem, batam um chifre contra o outro e eu virei socorrê-los". É por essa razão que os chifres de búfalo estão sempre nos lugares consagrados a Oiá-Iansã.

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