O Odù Òyèkú’ Ìròsùn (Òyèkú Ògòsùn)
Şàngó estava cruzando por um lugar em particular e estava sedento por um gole de bebida alcoólica. Casualmente se encontrou com um grupo de pessoas que estavam bebendo.
A introdução ao poema diz assim:
Ìpín é o sacerdote de od’Ợmợde
Awalaňfa, é o sacerdote de Agogo
Ayé n refé, o sacerdote de Sóko
Lançou Ifá para Oyé Ògòsùn
Aquele que consome quarenta garrafas de vinho para Şàngó degustar
Sendo uma divindade, a cortesia exige dos bebedores se curvar e convida-la a mesa com eles.
Porém eles não fizeram assim e como resultado Şàngó ficou com muita raiva.
Porém, havia uma coisa que Şàngó não sabia, o vinho dentro das garrafas havia acabado e esta foi a razão pela qual eles não o convidaram.
Ele passou por onde eles estavam pela primeira vez e retornou momentos depois, fingindo que tinha esquecido alguma coisa no caminho.
Ao voltar pela terceira vez sem que esperasse ser convidado para se sentar com os bebedores, Şàngó pegou seu Edùn Àrá e castigou a todos eles.
Rapidamente ele se virou para as garrafas de vinho e as levantou, uma a uma, esperando um gole.
Nem sequer uma gota caiu.
Quando se deu conta, era demasiadamente tarde para perceber que as garrafas vazias havia sido a razão para que não fosse convidado, ele gritou, questionando a razão de se manter garrafas de vinho de pé, quando na verdade elas deveriam estar deitadas.
Por que você deve colocar as garrafas de pé?
Òyè Ògòsùn.
Quando você sabe que o vinho acabou.
Por que deve colocar a garrafa de pé?
Òyè Ògòsùn
Desde que não era apenas Şàngó que era dado a beber vinho sem álcool, desde esse dia nasceu a prática de qualquer um que estivesse bebendo, qualquer tipo de vinho, deveria sempre colocar as garrafas deitadas quando estão vazias.
Isto é para evitar a possibilidade de uma divindade passar por ali quando menos se espera e que o mesmo acidente que ocorreu com a aquelas pessoas do poema de cima ocorra com eles.
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