domingo, 24 de janeiro de 2016

Quem amamos em primeiro lugar?


Temos como provar ou dimensionar o tamanho de um sentimento? Será a fé companheira desse sentimento tão profundo? Mas, se for abstrato, invisível esse amor? Como compará-lo por exemplo ao amor de um filho, de uma mãe ou pai, de um parente, amigo!
A convivência diária, o abraço, o beijo, a ternura, a dependência emocional, as preocupações, as concessões, a entrega, as apostas…enfim, todo o envolvimento familiar e cotidiano, serão mais fortes que o amor ao seu Orixá?

Existe os abraços de partida ou de chegada, existe a saudade doída de tanta demora, existe os egoísmos que vinculam certos poderes sentimentais, existem satisfações desejadas, o convívio rotineiro, os hábitos entre olhares da mãe com o filho ou do filho com o pai.

O amor enfeita esse ambiente em toda essa magia, na maioria das vezes. totalmente desapercebido, apenas co-existe.

Quando temos a dor da doença, da dependência, da fragilidade, da depressão, do pânico, o amor dos entes próximos saem da inércia que sobre vivem e se posicionam no caminho da esperança, do otimismo e principalmente da fé,e, exatamente aí na fé, encontramos um amor sublime, o amor da misericórdia, o amor sem peso, sem cobrança, gratuito, fiel, inconteste e imprescindível, o verdadeiro amor em sua expressão mais digna e pura, descobre-se que devemos amar antes de tudo e, em primeiro lugar, devemos amarmos nosso Orixá.

Nossa essência estabelece com o Orixá, um vínculo tão profundo, uma composição forte de energia, como se ele fosse uma hidro-elétrica gerando energia e nós a lâmpada a ser acesa.

Somente com sensibilidade e amando o nosso Orixá sempre em primeiro lugar, poderemos compreender a importância da emoção de saber amar com a razão os nossos pais, filhos, familiares, amigos e a Vida.

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