domingo, 1 de maio de 2016

Orixá Omulú

Sincretizado a São Lázaro, Omulú é o Orixá responsável por guardar os espíritos caídos e paralisar seus caminhos o tempo necessário para que haja a compreensão e a retomada de suas jornadas evolutivas. Obaluayê é a qualidade de manifestação energética do polo positivo, senhor dos 7 portais, orixá da transmutação e evolução. A Ele, recorrem todos aqueles que sofrem moléstias tidas como incuráveis; o que lhe vale a fama de médico dos miseráveis.

Omulú é o Orixá que encaminha as almas dos recém falecidos ao mundo espiritual e deles absorve os fluidos e miasmas que exalam da substância aderida a terra. Daí sua ligação com os cemitérios, onde se condensam as vibrações desse gênero, bem como nos cruzeiros em geral (estradas, cemitérios, igrejas, funerais, etc.).

Omulú contribui assim para a libertação do espírito do corpo físico. Ele é um Orixá que protege, é uma das portas que se abrem para desmanchar magias maléficas. É necessário muito conhecimento e muita segurança para trabalhar em seu campo vibratório. Quando evocado nos terreiros, essa evocação é sempre feita pelos guias, como os caboclos e os pretos velhos (muitos pretos velhos trabalham na irradiação de Omulú).

As cores de Omulú são o branco e o preto, nas suas guias as contas brancas são dedicadas a Oxalá, das quais sobressai o sentido da pureza, e nas contas pretas estão representadas a atuação absorvedora.

Ele não deve ser visto ou encarado como uma coisa assustadora, porque ele não o é. Omulú e seus enviados são atuantes nos cemitérios e impedem o mal uso de fluidos ali depositados, através dos cadáveres sepultados (durante o processo de putrefação), dispersando na atmosfera os fluidos e absorvendo as densidades energéticas na terra que seriam usadas por espíritos malignos e hediondos, trabalhadores do baixo astral e da magia negra. Ele é ainda o protetor contra a peste, a varíola e outras doenças contagiosas.

Nas obrigações a Omulú são usadas velas brancas ou brancas e pretas, cravos brancos ou outra flor branca masculina (copo de leite, cravo branco; por ex), água pura ou vinho branco doce. É usada em descarrego de pessoas doentes a pipoca preparada em azeite de dendê, ou na areia do mar (sem sal). Na Umbanda é raro esse tipo de descarrego, porém ocorre em alguns templos ou em algumas situações, como nos dias de homenagem à essa entidade ou a linha de pretos velhos (apenas sob as ordens do Guia Chefe do templo).

Omulú, quando evocado nos templos de Umbanda, é para descarregar pessoas tidas como doentes desenganados, ou ainda, para buscar a cura de doenças causadas por feitiços, as quais não se curam e para fazer o encaminhamento dos espíritos recém desencarnados em estado de endurecimento espiritual. A evocação deve ser feita sempre por um Guia, nunca evoque Omulú sem autorização ou sem saber o que esta fazendo ou pedindo, isso por que devido a sua ligação com energias densas dos mortos, a evocação inadequada poderá atrair espíritos inferiores. O Orixá Omulú não deve ser confundido com a entidade Exu Omulú, trabalhador na Quimbanda ou Polaridade da esquerda.


Atotô! ( palavra yorubá)

Atotô ( significado - Silêncio) – Silêncio! Ele está entre nós!

Cor - branca e preta

Domínios - cemitérios e a beira mar (polo natural)

Atuação - contra doenças, feitiços e encaminhamentos

Saudação - Atotô Meu Senhor

Elemento - terra

Chacra - Esplênico


A imagem de Obaluayê, que cobre o corpo com palha da costa tem a intenção de ocultar as chagas que trás por todo o corpo. Esta imagem é cultuada no Candomblé. Esta entidade é conhecida regionalmente na África por: Omulú, Obaluayê e Xapanã.

Como energia Cósmica é o responsável por tudo que termina na criação: Ciclo de vida, uma estações climáticas, um degrau evolutivo, etc.

A atuação de paralisação de Omulú se dá através do intercruzamento com a energia de Nanã Bôruque. Em alguns seguimentos do Candomblé Omulú representa o velho, aquele que carrega a sabedoria e o segredo da morte e Obaluayê é a fase jovem que lida com as doenças e as chagas.

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