sábado, 26 de março de 2022

Pombo Gira da Praia










“Conta a lenda que Pomba Gira da Praia, foi uma linda jovem caiçara (Caiçara é uma palavra de origem tupi, que se referia aos habitantes das zonas litorâneas. As comunidades caiçaras surgiram a partir do sec. XVI, com a mistura de brancos e índios.)

Um dia, durante um passeio pela praia, se apaixonou por um jovem marinheiro. O jovem procurou os pais da moça, pois queria desposá-la. Marcado o dia do casamento para algumas semanas, o jovem foi chamado ao navio para uma missão em alto mar. Ao se despedir de sua amada, a olhou nos olhos e disse que a amava, e essa prometeu espera-lo todos os dias no cais até que voltasse.
Todos os dias subsequentes, a jovem o esperava como havia prometido. Passando semanas e meses, um navio desembarcava na praia, e a jovem moça correu até o encontro dos marinheiros que ali estavam, ao perguntar a um dos jovens que descia do navio sobre o paradeiro de seu amado, soube que o navio que ele embarcará havia naufragado e que não houvera sobreviventes.
A linda moça com seu coração apaixonado e partido, não acreditou na história e jurou que esperaria seu amado pelo resto de seus dias. Assim, a moça, ficou conhecida como Morena da Praia, pois sentava-se no cais todos os dias esperando a volta de seu amado.” em uma noite de lua cheia ela se senta em uma das pedras da praia , viu seu amado dentro da agua dizendo eu nunca te esquecerei meu amor por vc será eterno, assim ele virou as costas e foi andando para o fundo como se estive-se caminhando por cima da agua, ela entrou na praia e foi atrás dele e de repente ele sumiu nesse momento ela foi entrando pro fundo, ate que tinha um buraco e ela afundou e começou a beber agua , seu amado quando volto para ajuda-la infelizmente ela ja tinha morrido.. ele ficou triste de não ter chegado a tempo, quando olhou para o lado viu a alma da sua amada e assim ela disse não se procure amor agora poderemos ser feliz foi bom saber que existe vida após a morte !
As Pombas Giras que trabalham nessa linha são guardiãs do amor sincero. Sua cor é o azul, sua flor favorita é o jasmim, sua bebida é o vinho suave (doce). São extremamente discretas, e se ocultam atrás de seus capuzes e mantos. Elas são enigmáticas, suaves, mas imponentes, suas vozes trazem uma firmeza e seus sorrisos são algo fascinante!

Ponto Cantado

Numa noite linda, eu fui à beira da praia,
Para mulher da praia, flores eu fui levar,
O mar estava calmo, e eu senti seu perfume ao vento,
E levei ao meu pensamento, e comecei a cantar,
Morena da praia, não tire seus olhos do mar
Espera morena, espera, que seu homem irá voltar
Ele foi para longe, foi navegar espera morena,
Espera que seu homem irá voltar.

Laroyê Pombo Gira da Praia

sábado, 19 de março de 2022

Cigano Vladimir III


Conta-se que o Cigano Vladimir era de origem eslava (Indo-Européia) e que se apaixonou perdidamente por Esmeralda, que assim a chamavam por gostar de trabalhar em magia de cura com pedras verdes (a pedra Esmeralda é verde e também utilizada em cura!) e também gostava desta pedra para o seu uso pessoal, por isto esse apelido; mas ela se casou com outro, pois já estava prometida.
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sexta-feira, 4 de março de 2022

OKÊ CABOCLO





Conta uma antiga lenda que a esposa de um índio da tribo Macuxi, ficou paralítica depois de ser acometida por uma grave doença.


Apaixonado pela mulher, o índio construiu uma tipoia especial e passou a carregá-la nas costas para onde quer que fosse.

Um dia, enquanto caminhava com ela pela floresta, percebeu algo errado. Ao desamarra-la das costas, descobriu com tristeza que a esposa havia falecido.

Despedaçado, o índio cavou uma enorme cova, e nela enterrou-se junto com a amada.

Tempos depois, na lua cheia, do exato lugar aonde o casal estava sepultado, brotou uma planta totalmente desconhecida da tribo: era o Tamba-Tajá, um vegetal de folha verde escuro na frente e que no verso carrega outra folha menor, cujo formato possui certa semelhança com a forma do órgão genital feminino. Do amor do casal de índios, nascera aquele tajá encantado!

No Pará, uma crença muito forte, afirma que quem cultiva algumas espécies plantas, tais como os Tajás, só precisa “curá-las”, para que possa libertar um espírito guardião, que existe dentro delas.

A partir do momento em que é libertado, esse espírito passa a proteger o lugar onde vive, afugentando intrusos e outras visitas inesperadas.

O termo “curar” utilizado neste caso, refere-se a uma espécie de feitiço que se faz na planta, através da prática frequente de regar seu pé, com a água que se usa para lavar a carne, e também com cachaça.

Muitas pessoas que dizem ter visto o espírito do guardião, descrevem-no como um enorme índio, de olhar severo.

Há também quem afirme ter visto um homem alto e forte, comparando-o a um guerreiro africano.

Várias plantas, são utilizadas para essa finalidade, mas algumas das mais “curadas”, além do Tamba-Tajá, são, a Espada de São Jorge, o Rio Negro e o Comigo-Ninguém-Pode.

Para quem quer arriscar-se a “curar” uma dessas plantas, fica o aviso: depois de ser desperto, o espírito do vegetal, passa a aparecer, independente da vontade de quem o “curou”.

A QUARESMA NO CANDOMBLÉ

 



Nos tempos primórdios quando chegava a Quaresma, o povo Ioruba paravam suas funções e faziam a festa chamada Olorogún, pois para o Candomblé o período da Quaresma é o período que em que os Orixás entram em guerra contra o mal para trazer o pão de cada dia para seus filhos. No dia da festividade chamada Olorogún, eram vestidos todos os

Orixás do Axé e cada um dos Orixás vinham com um pequena trouxa, contendo a comida preferida de cada um deles. Todos dançavam os seus toques prediletos e no final saiam todos em fila dançando o orixa 

Nos tempos primórdios quando chegava a Quaresma, o povo Ioruba paravam suas funções e faziam a festa chamada Olorogún, pois para o Candomblé o período da Quaresma é o período que em que os Orixás entram em guerra contra o mal para trazer o pão de cada dia para seus filhos. No dia da festividade chamada Olorogún, eram vestidos todos de branco.

Orixás do Axé e cada um dos Orixás vinham com um pequena trouxa, contendo a comida preferida de cada um deles. Todos dançavam os seus toques prediletos e no final saiam todos em fila dançando o Adarrun.

A quaresma - Orixás

Depois dessa festa os Orixás só voltavam no sábado de Aleluia. Depois do Olorogún os atabaques da casas eram recolhidos, onde tomavam  ebós, eram lavados com ervas, e tomavam Obori.
Essa foi uma forma encontrado para fortalecer os Atabaques que são utilizados em todas as funções litúrgicas. No sábado de Aleluia, era feita uma grande festa em louvor aos Orixás,onde Ogum por ser o pai das guerras, traziam em suas mãos um grande cesto de pão para distribuir no salão. Representando o vencimento da guerra pela paz. A semana santa representa para o Candomblé a criação do mundo.

Por este motivo os candomblecistas devem vestir o branco nessa semana, e principalmente na sexta-feira santa, já que representa o dia que os Orixás desceram do Òrún para conhecerem a grande criação de Olodum,executada por Oduduwa. Peço aos Candomblecistas que respeitem a semana santa, não pelo que ela representa para a Igreja Católica, mas sim pelo ela representa para nós do Candomblé.

Usem branco, se não podem usar a semana toda coloque na sexta-feira, ofereçam canjicas, pão, acaçás á Oxalá pedindo paz para o nosso Brasil. Protejam-se, usem o Contra-Egún, pois essa semana os Egúns ficam soltos, pois Iansã está em guerra e não pode prende-los.
Depois dessa festa os Orixás só voltavam no sábado de Aleluia. Depois do Olorogún os atabaques da casas eram recolhidos, onde tomávam ebós, eram lavados com ervas, e tomavam Obori.
Essa foi uma forma encontrado para fortalecer os Atabaques que são utilizados em todas as funções litúrgicas. No sábado de Aleluia, era feita uma grande festa em louvor aos Orixás,onde Ogum por ser o pai das guerras, traziam em suas mãos um grande cesto de pão para distribuir no salão. Representando o vencimento da guerra pela paz. A semana santa representa para o Candomblé a criação do mundo.

Por este motivo os candomblecistas devem vestir o branco nessa semana, e principalmente na sexta-feira santa, já que representa o dia que os Orixás desceram do Òrún para conhecerem a grande criação de Olodum, executada por Oduduwa. Peço aos Candomblecistas que respeitem a semana santa, não pelo que ela representa para a Igreja Católica, mas sim pelo ela representa para nós do Candomblé.

Usem branco, se não podem usar a semana toda coloque na sexta-feira, ofereçam canjicas, pão, acaçás á Oxalá pedindo paz para o nosso Brasil. Protejam-se, usem o Contra -Egún, pois essa semana os Egúns ficam soltos, pois Iansã está em guerra e não pode prende-los.