segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Salve o povo do Mar.

Orô O Culto Secreto Dos Yoruba

Oro - orun - orum - egum - egun - egungum

Orô ou Orun é orixá, sendo um dos cultos mais secretos dos yoruba no país, está ligado ao Orixá Iku (a morte). Alguns dizem que o sistema do culto a Oro foram retiradas dos macacos vermelhos, chamados Ejimere. Trata-se de uma fundação cujo cargo é secreto, preparado pelos Babalawos em um frasco preto, lacrado com cimento que se destacam búzios 9 ou 18 como base, um caracol Cobo e, em alguns casos, as cabeças dos dois bonecos (um Obiní e um Okuni), também carregados com seus fundamentos.
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Clara Nunes, poetisa...

A supremacia de Oxum.



OXUM, a Iabá mais caprichosa e dengosa do panteão Africano.
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Deus, minha força.

Lendas- Logun Edé, o filho de várias mães.

Logun é filho de Oxum Ypondá com Oxóssi Ibu Alama. Seu nascimento trataremos dentro de outro post, aqui vou me concentrar apenas em contar como esse orixá foi cuidado por várias mães distintas.

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UMBANDA – ESCOLA DA VIDA


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Oyá Ygbalé/ Iansã do Balé

Cultuada com Oya e com os ancestrais, esse caminho é muito importante para uma casa de asé, pois zela pelo equilíbrio entre a vida e a morte, início e fim.



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Orixá Orô É Traído Pela Mulher E Se Afasta Do Mundo

Conta a lenda yoruba que o Orixá Orô é traído pela mulher e se afasta do mundo. Este Orixá não possui culto dentro da religião afro-brasileira (Candomblé ou Umbanda).
Este Orixá era uma vez um grande caçador, que gostava de andar pelo mundo sem parar.
Seu nome era Orô e era filho de Iemanjá.

Orô viajava, caçava e conquistava seus amores.
Todas as mulheres tinham uma queda pelo Orixá Orô e ele adorava estar em sua companhia.
Um dia Orô achou que era hora de assentar na vida. Orô casou-se.

culto Orixá Orô - Orun - Egun - Egungum - Candomblé - Umbana

Era então o caçador pacato, que esperava ansioso o nascimento do seu primogênito. Mas sua mulher o traiu e abortou seu filho.

Orô não a perdoou e desde então odiou as mulheres.
Retirou-se para as matas que cercavam a cidade e nunca mais mulher alguma o viu.
Quem de Orô se aproxima, de dia ou de noite, pode escutar sua voz cavernosa e horripilante, grave como o som dos berrantes.

Vive na mata como um egum, como um Egum perdido e solitário, longe do mundo que tanto mal lhe fez.
É o senhor da floresta, que guarda e assombra, e todos o temem e o evitam. 

Evitam até mesmo ouvir o pavoroso som de sua garganta especialmente as mulheres, que ele odeia e culpa por sua triste sina.

Vive na mata, onde aplica sua justiça, devorando feiticeiros e mulheres adúlteras que os homens lhe entregam.

Só os homens dele se aproximam. Nem as mulhures podem ver Orô, nem Orô quer ver as mulheres e assim conta que como as mulhures não podem fazer culto a Orô .

Òsùmàrè - Senhor da Transformação

Como eu havia escrito nos últimos posts, esse mês é dedicado às divindades presentes no Olubajé e não teria como falar da família Jeje sem explanar sobre Òsùmàrè, Orisá do arco-íris, da transformação e de mutação. Existem pelo mundo diversos cultos a Dan, ou seja, a cobra. O fascínio do homem sempre foi grande a respeito desses animais que tanto encantam quanto causam medo e como tudo na natureza, existe um Orisá que representa essa força. Porém achar que Òsùmàrè é uma cobra ou apenas domina os rastejadores, reduz nosso pensamento diante de tantas outras forças que ele representa. 
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Lendas- Obá perde a Orelha.

Xangô, rei de Oió, tinha três lindas esposas: Iansã, Oxum e Obá.


Iansã era guerreira e muito inconstante. Oxum era doce e delicada, mas muito ardilosa. E Obá, a mais velha das três, também tinha o espírito guerreiro, porém era insegura por conta de sua idade.

Cada semana uma das esposas cozinhava, e como todo rei, Xangô decidia com qual esposa iria se deitar no dia. Obá percebia que Xangô procurava mais Oxum que a própria Iansã, a qual seria sua parte feminina. Também sabia que Oxum era uma grande feiticeira, conhecedora das ervas e de mistérios que ninguém mais conhecia.

Se questionou:

´´ Já não me procura mais, O que deve ser? Sou velha demais? Não agrado mais ao meu rei?``

Desconfiada, foi logo procurar Oxum assim que Xangô saiu de seus aposentos e encontrou a Iabá de frente para o espelho ajeitando um lenço que acabara de pôr em sua cabeça, cobrindo também suas orelhas.

Obá, meio sem jeito, arriscou de uma vez a perguntar qual era o segredo de Oxum para deixar seu rei tão encantado a ponto de procurá-la quase todos os dias.

Observando a insegurança da rival Oxum começou a se gabar:

´´ Você quer saber qual o meu segredo?! - Riu- Meu Rei me deseja toda noite porque tenho um ingrediente secreto que coloco em seu Amalá que o deixa insaciável por mim! ``

Quanto mais Oxum falava, mais Obá se entristecia. Percebendo a fragilidade da mulher, promete ajudá-la. Diz que ensinaria a ela seu segredo, mas que deveria ser feito a risca, pois seria também uma prova de seu amor pelo rei. Obá concorda e Oxum diz:

´´ Meu segredo é simples... Cortei minhas orelhas e coloquei no Amalá de Xangô. O resultado você já viu, não é? Faça o mesmo, mostre-o como você o ama. ``

Na semana seguinte chegou a vez de Obá cozinhar e seguiu o conselho direitinho. Preparou o Amalá de seu esposo e para enfeitar o prato decepa sua orelha e a coloca no meio do prato. Ensanguentada amarra um lenço enfaixando sua cabeça e vai logo mostrar-se a Xangô.

A mulher ferida estava de joelhos, com os pratos nas mãos e feliz pelo ato de amor que fizera. Mas isso só causou em Xangô repugnância e Òdio. Oxum que também estava presente descobre a cabeça e mostra suas orelhas intactas e diz:



´´ Achas mesmo que Oxum vai cortar suas belas orelhas? As orelhas de Oxum só servem para carregarem jóias e serem acariciadas pelo amor de seu rei Xangô``

Foi a gota que faltava. Xangô brandando raios e trovões expulsa as duas iabás de seu palácio no céu, ficando somente com Iansã como esposa. Obá e Oxum se transformaram em dois rios que desceram em forma de cascata e toda vez que suas águas se encontram acontece um conflito, como a pororoca.

Os atabaques do Candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê

Trazendo agora os significados e o áudio dos toques de atabaques da Nação Ketu doCandomblé com os ritmos e o vídeo com as batidas e seus respectivos significados.

Os atabaques do Candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo Rum (o atabaque maior), e pelos Ogãs nos atabaques menores sob o seu comando.


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O ritual do Ajere tem como fundamento principal a disputa entre Yánsán e Ṣàngó pelo dom do uso do fogo.




O ritual do Ajere tem como fundamento principal a disputa entre Yánsán e Ṣàngó pelo dom do uso do fogo.
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O Axé do azeite doce, o óleo do bem!



Primitivo das regiões da Ásia Menor e do Mediterrâneo Oriental, o azeite de oliva chegou ao Egito, Norte da África, há mais de 5 mil anos, através do Rei Minos de Creta. Com a navegação no rio Nilo, o cultivo de azeitona expandiu-se por toda a África.Read more »

Olubajé – Festa De Omolu – Orixá Obaluaiê - "Juntos No Candomble"

Dando continuidade aos rituais do candomblé (Olubajéas rezas de Obaluaiê com suas respectivas letras, áudio e tradução yoruba/português. Yaloshundêassegurando-se de que cada um foi servido, dirige-se até um convidado de grande importância de outra comunidade, exortando-o a cantar as preces do Orixá Omolu. 

Rezas do Olubajé
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Pensamentos e Reflexões

Abrir a porta, confiança e recomeço.
Toda instituição que pratica uma atividade religiosa, em sua maioria, está aberta a receber à todos e com isso seus problemas, suas angustias e frustrações, assim também é no Candomblé, abrimos a nossa porta, porém nós zeladores, não podemos esquecer que somos guardiões da família de axé e por isso, precisamos ser criteriosos, pois não podemos esquecer que guardamos o que há de mais precioso na vida de uma pessoa, sua fé.
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O Odù Òyèkú’ Ìròsùn (Òyèkú Ògòsùn)

Şàngó estava cruzando por um lugar em particular e estava sedento por um gole de bebida alcoólica. Casualmente se encontrou com um grupo de pessoas que estavam bebendo.
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Os cânticos do Orixá Omolu no Olubajécom letra e tradução

Os cânticos do Orixá Omolu no Olubajé com letra e tradução é a continuação dos rituais doCandomblé, também conhecido como Obaluaiê, Xapanã, Ajunssun, Jagun é filho de Nanã e irmão de Oxumarê, Ewá, Iroko e Ossain.Read more »

Banha de Ori não é sebo de carneiro.

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Muitos acreditam que “Ori”, conhecido no Brasil como “Banha de Ori”, utilizado, sobretudo nas cerimônias relacionadas ao Òrìṣà Òṣàlá seja “Sebo de Carneiro” – isso é um grande equívoco, uma inverdade.
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O porquê do sucesso do Rock in Rio


Na cultura yorubá Orí (a cabeça) é reconhecida como a mais importante das divindades, pois segundo um adágio usado na região de Ifè, na Nigéria: "Orí lé pàtàkì kinní Òrìsà!" (a cabeça é mais importante que Orixá!). Uma pessoa desiquilibrada, indecisa e desafortunada é chamada de Olórí buruku.
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Gèlé – O Pano de Cabeça no Candomblé




“Gèlé” é uma palavra Yorùbá para um envoltório usado na cabeça das mulheres, ou seja, uma espécies de indumentária feminina. As mulheres Yorùbá são conhecidas por usá-los incrivelmente bem encaixadas, fixadas em suas cabeças, e apesar de ser apenas um apetrecho, pode ser encontrado em quase todas as culturas Africana.
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LANÇAMENTO DA EDITORA DO CONHECIMENTO

Depois do grande sucesso de História da Umbanda no Brasil, editada em dois volumes, uma terceira obra vem dar continuidade ao resgate da memória umbandista após novas e profundas pesquisas.
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Ọrúnmìlà / Ifá





Eu acredito em Ifá, não por que, eu nasci em Ifá; Mas, por que Ifá nasceu em mim.
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