sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Filhos da Magia

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Pomba Gira Figueira Ainda muito jovem, Isabel teve que fugir. Filha de um Rei viúvo e que lutava para expandir suas terras, o Reino caiu e Isabel teve que fugir com sua ama, antes que os inimigos também a matassem, como fizeram com seu pai. A ama de Isabel era feita na magia e conforme os anos foram passando, foi ensinando tudo que sabia a menina. Aos 20 anos, Isabel já era uma feiticeira de mão cheia, não havia magia negra que ela não fizesse ou desfizesse. Até que Isabel se apaixonou por um homem que tirou tudo dela, até mesmo sua vida ao pé de uma figueira. O homem levou uma grande recompensa pela morte de Isabel, já que ela era procurada desde a queda do Reino de seu pai. Isabel vagou durante anos, atormentou seu agressor e foi atormenta por aqueles que ela prejudicou, com sua magia, ainda em vida. Foi resgatada e hoje atende pelo nome de Pomba Gira Figueira ou dona Figueira. Conhecedora das ervas, frutos e magias, dona Figueira trabalha em prol da Caridade e do amor nos Terreiros de Umbanda. Ela diz que aprendeu muita coisa errada durante sua última encarnação e prefere esquecer daquele tempo. Normalmente sua vestimenta pode ser pretas e verdes, com detalhes dourados, mas também tem preferência pela cor roxa, isso varia de acordo com seu local de atuação, Cemitério, Encruzilhada, Estrada. Gosta de receber suas oferendas aos pés de árvores, de preferência figueiras. Toma champanhe branco, cerveja preta ou vinho suave. Fuma cigarros e cigarrilhas doces. "Aprendemos algo novo todos os dias, mas somente os bons ensinamentos devemos guardar no nosso coração." - Pomba Gira Figueira. Laroyê 🖤 .

Omi tutu "Água que Acalma".

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Jogar Água na Rua ou na frente de nossa Casa ou Ilé Àşę se chama, Omi tutu, ou seja, Água que acalma.
Esse ritual é muito antigo, e praticado tanto em Nigéria quando Angola e Benin.
No ato que representa o Culto Nigeriano.
Muitos são os Motivos para se fazer o Omi tutu.
_ Esfriar o Caminho de quem chega.
_ Esfriar o Caminho de quem vai.
_ Apagar o Rastro de um Ebó Negativo
_ Abrir Caminhos para uma Bova Energia mais Sensível.
_ Mostrar aos Convidados que são Bem vindos.
_ Mostrar para os Convidados que Èşú aprova sua visita.
_ Sacrificar Obi ou Orogbo para obter Boa Sorte.
E muito mais.
Todo ato de Jogar Água no Chão remete a três Divindades. Èşú, Onilé e Egungun.
Fazemos para Acalmar a Divindade para não Desagradá-la para um Novo alAto que se seguirá após o Omi tutu.
Em suma, em todos esses momentos, o objetivo é Apaziguar. Há uma frase em Yorubá que diz:
“Somente a Água Fresca Apazigua o Calor da Terra”.
Ao Acordamos, Despachamos a Porta, recitando Palavras que tem por Objetivo, pedir que aquele dia seja de Tranquilidade e de Harmonia. Quando estamos saindo de Casa, jogamos Água à Rua, rogando à Èşú Oná ( O Senhor dos Caminhos ), que aquela Água, Apazigue os Caminhos que vamos Percorrer e que, sobretudo, não nos deparemos com situações que nos exponha a Riscos.
Muito comum de se fazer antes de entrar no Ilé Àşę ou espaços Sagrados, ou até mesmo antes, durante e depois de um Ritual.
Não se remete apenas em Jogar Água no Chão, mas sim Rezá-la ao fazer o Ato.

Omi tutu
Omi tutu Èşú
Omi tutu Onilé
Omi tutu Egungun
Omi tutu Onã
Omi tutu Mo Jùbá o !

Tradução:

Água que Acalma ou Esfria
Água que Acalma Exu
Água que Acalma a Terra
Água que Acalma os Ancestrais
Água que Acalma os Caminhos
Água que Acalma, Eu te Saúdo.

Fazendo isso, estará Alimentando com Água as Divindades e principalmente o Caminho. Não queira estar no Caminho quando Ele estiver com fome. Então sempre que houver vontade ou intuição faça antes ou depois de sair de Casa para ir a algum lugar.
Esse ritual pode ser simples, mas é na simplicidade que o Òrìşà atua em nossa Vida.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

OKÀN MIMO!

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Palavra composta de muitos sentidos, possuidora da enormidade de nossos sentimentos.
O maior ebó do mundo é o coração, pois quando o coração aceita, ocorre a distribuição da energia e Ori (cabeça) e o Àrá (corpo) se juntam em uma única sintonia despertando a força divina que habita cada ser humano.
Coração puro, coração aberto, limpo e livre da maldade, da cobiça e do negativo.
E é exatamente nesse contexto que começamos a perceber o valor de um abraço.
O ponto mais forte da energia, a ligação do amor, do que faz o sangue pulsar nas veias.
Muito mais que um simples abraço, é a união de dois corações.
Um abraço de um amigo, de um irmão: as bençãos trocadas.
Um abraço de mãe, de pai, de filho: o elo do amor fraterno e eterno.
São tantos tipos de abraço, curtos, longos, mas todos deixam-se tocar pelo coração.
Mas, se o orixá te abraça, nem que por um breve momento, é como se ele afirmasse: "Junto meu amor ao seu".
E neste instante é possível perder o chão, viajar por longos mundos, se emocionar, sorrir e agradecer em um simples momento de acalanto do orixá.
Quem recebe nos braços, abre o coração.
Quem se entrega e se dedica ao orixá, abre o coração.
Quem é de axé, possui Okàn Mimo.
E não importa a roupa, o adereço, o lugar.
Ser de orixá é muito mais sobre fé, resistência, coragem e postura.
Nem tudo pode ser escrito, ensinado, explicado e nem mesmo o maior professor poderá um dia ensinar tudo.
Mas somos livres para sentir e livres para disseminar a energia emanada de nossos ancestrais.
Só recebe o axé, os de coração puro, limpo e aberto.
Okàn Mimo à todos de axé

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Odù Òfún



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Orunmilá diz: “Recebemos do santíssimo Olódùmarè a condição regeneradora do renascer, mas devemos nos lembrar de que o bem e o mal são perfeitos avaliadores do nosso caráter”.
O Odù Òfún deixa sempre muito claro que a oportunidade concedida a nós, a cada reencarnação, é única e intransferível. Portanto, pode sim ser suspenso da nossa condição regenerativa, no curso de uma reencarnação, uma benção, e pode ainda ser acrescentada de tarefas árduas. Nas suas aparições no Oráculo estimula uma atenção especial: é indicativo que algo definitivo e absolutamente necessário irá acontecer na vida do consulente.
1) O fim de uma doença
2) Crescimento profissional e financeiro
3) Aquisição de um bem
4) Abertura de um comércio
5) Morte
1) Problemas graves de saúde
2) Perda de dinheiro
Toda aparição do Odù Òfún numa consulta deve ser observada com muito cuidado porque algo estará sendo retirado ou acrescentado na vida do consulente nessa encarnação, não cabendo nenhuma intervenção mágica por parte dos olhadores. A orientação e o aconselhamento são a de harmonização com a condição imposta pelo Odù Ofun porque, mesmo que a situação seja de muita dificuldade, é a palavra de Olódùmarè que se manifesta e, com certeza absoluta, ela não é malignidade, e sim bênçãos regeneradoras para restaurar o mal que causamos a nós mesmos.
sob as ordens de Òfún Meji, foi criada a Terra e por este motivo é um signo ligado à abundância e à riqueza.
Em yorùbá "Fun" significa doar, dar; "funfun" significa branco e este Odù representa esta cor, enquanto que "Ofu" significa perda, prejuízo. A palavra "fu" transmite a ideia de limpar soprando, como quando se assopra um objeto ou superfície qualquer para retirar a poeira ali depositada.
Suas atribuições são tantas que é impossível enumerá-las. Tem poder sobre a vida e a morte e, dominando a morte conhece o segredo da ressurreição.
Òfún é pai de Ogbè que liberou após criar o ar da vida e mãe dos demais Odù, dos quais Ogbè é o pai. É, pelo que se vê, o único Odù que apresenta características hermafroditas, diferente dos demais, cujos gêneros são perfeitamente definidos.
Neste aspecto podemos afirmar que Òfún representa os princípios masculino e feminino da criação assim como tudo aquilo que opondo-se ou complementando-se possibilitam a manifestação plena da vida em todos os seus aspectos: positivo/negativo, ação/repouso, luz/trevas, preto/branco, macho/fêmea, etc...
É o universo manifestado e imanifestado e desta forma, tudo o que existe está sob seu comando.
Depois de Ejiogbe, Ofun Meji engendrou os demais Odu, possuindo assim o mundo, onde cada Odù criou e simboliza uma parte, sempre sob as ordens e leis estabelecidas por Òfún.
Bernard Maupoil em seu trabalho "La Geomancie a l'Ancienne Côte des Eclaves" resume isto num símbolo esotérico atribuído a Òfún - Um ovo, dentro do qual inscreve-se, à direita, doze pontos superpostos em pares e, à esquerda, quatro traços verticais, também superpostos. Os traços representam os quatro primeiros Odù-Ifá: Ogbè (Vida); Òyèkú (Morte); Òdí (Universo Revelado) e Ìwòrì (O Ignoto).
Esta representação busca dar uma ideia aproximada da importância de Òfún, aqui representado pelo Ovo, dentro do qual estão contidos todos os demais Odù, inclusive ele próprio.
Comanda, juntamente com Osa e Ìrosù, as regras femininas.
Estejam todos abençoados!

O Sagrado poder de um ADJÁ


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Um instrumento sagrado e sem substituição nos rituais do Candomblé. Na verdade, o adjá ou adjarin, é uma sineta de metal, feito em bronze ou metal dourado ou prateado.

É comum vermos nas rodas de Candomblé, pessoas mais velhas de santo, tocarem esse instrumento que tanto pode ser de duas, três ou mais câmpulas, enquanto dançam para os Orixás.

Seu manuseio, no entanto é vedado aos que ainda são yawôs, ou seja: àqueles que ainda não possuem sua obrigação de sete anos. E também aos não iniciados nos preceitos da religião.

Durante a dança o instrumento serve para invocar e manter a vibração do Orixá na sala, para que a energia não saia daquele local onde está sendo realizada a festa. Quando se dança com algum santo, ou seja, quando uma Ekédi ou um sacerdote ou sacerdotisa dançam acompanhando algum Orixá, o som desse instrumento serve para guiar o mesmo durante o ritual.

Já em determinadas situações como rezas e outras obrigações, o adjá tem a função de chamar nossos Orixás para aquele rito, fazendo com que os mesmos abandonem temporariamente sua morada no Orúm, Céu, para se manifestarem sem seus filhos, ou, quando for um Ogã ou uma Ekédi ou ainda alguém mais velho de santo, ele guia o Orixá até aquele local para que o mesmo possa permanecer ali invisível e assim dar a assistência que seu filho ou crente solicita.

Também usamos o adjá para anunciar o inicio de algum ritual ou para chamar a atenção das pessoas para algum ato importante.

Como tudo no Candomblé, o adjá passa pelo processo de imantação e dado a esse, é que somente pessoas autorizadas podem tocá-lo.

De Exú a Oxalá, todos eles respondem ao chamado desse instrumento litúrgico, bastando que a pessoa saiba como utilizá-lo. Seu som chama a atenção dos Orixás, anunciando que alguma coisa está sendo feita naquela casa.

O adjá provoca o transe das pessoas quando tocado acima de suas cabeças, pois no processo de imantação ele recebe as energias do holocausto que foi oferecido a determinado Santo.

Pessoas que ainda não possuem direito a usá-lo, são imediatamente incorporadas por seu Santo, ao pegarem no mesmo. Nosso zelador utilizou aquele instrumento para chamar nosso Orixá, desde nosso bori até nossa iniciação, assim sendo, como vamos sair tocando adjá sem termos recebido autorização para tal? Vale lembrar que: quando recebemos autorização para manusear esse instrumento, nosso Orixá costuma vir em terra para que seja “quebrada a quizila” e assim, ele possa reconhecer nosso direito.

Usado em cerimônias festivas ou não, o adjá é de suma importância no Candomblé e se você ainda não tem “mão de adjá” ou seja; não está autorizado a fazer uso do mesmo, não faça, não pegue nem utilize, pois as consequências podem ser graves.

domingo, 26 de janeiro de 2020



E normal na Umbanda é presenciar uma entidade fazendo uso do tabaco, através do charuto, cigarro ou cachimbo.
O fumo é utilizar o poder adormecida da erva seca através da ativação com a força ígnea, ou seja, o fogo.
Já no hábito das entidades fumares, geralmente se mantém a mesma erva: o Tabaco. O Tabaco é uma erva de Saturno, poderosa por excelência, que possui uma energia muito forte e marcante. Contudo, as entidades, assim como os antigos Pajés, utilizavam o tabaco de forma sagrada, seguindo toda uma ritualística e nunca profanando seus mistérios. Respeitavam o tabaco sim, na figura do seu encantado, porém se posicionavam como seu mestre e não como seu escravo, que é o caso dos viciados de hoje em dia, que chamamos de fumantes.
E elementos utilizado para desagregar energias deletérias que estejam presas nos espaços físicos, nas pessoas, no corpo astral e também desagregar larvas astrais, miasmas, cascões astrais e dissolver cordões energéticos negativos.
O fumo do guia, já tem um propósito puramente de limpeza e descarrego. O guia, através da visão espiritual, sabe o que tem impregnado em seu campo energético (aura) e em seu perispírito (corpo astral). O uso do fumo comunga várias energias: Vegetal (das Ervas), Ígnea (do Fogo) e também ectoplasmática (do médium). É um passe dado com o tabaco. Ao acender as ervas, elas passam por uma transformação, que continua quando o médium aspira (no caso sob o comando da entidade) coloca a intensão e pois de baforar o consulente, ele transfere essa energia. Isso acaba por retirar as temidas larvas astrais do campo energético e perispiritual do consulente, que não foram retiradas totalmente pela defumação.
Alguns guias podem pedir uma mistura de ervas para seu fumo, porém elas terão o mesmo funcionamento de uma defumação, apenas será potencializada com o ectoplasma do médium. Em alguns casos de choques anímicos em entidade negativas embrutecidas, é necessário esse choque!
Quero deixar claro que as entidades não são viciadas em tabaco e não fumam de forma vulgar e inveterada. Eles utilizam o tabaco com propósito, nunca sendo dominado pelo mesmo.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

BOIADEIRO


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A gira dos boiadeiros é quase sempre uma extensão da gira de caboclos.
Caracteriza-se pelo ineditismo de “pé de dança”, numa coreografia intrincada de passos rápidos e ágeis, surpreendentemente máscula, que mais parece de um dançarino mímico, liderando bravamente com um boi bravo (ou uma boiada) invisível.
Os médiuns do terreiro, desejando agradar a entidade sertaneja, paramentam-se com roupas próprias do personagem: gibão ou avental de couro, chapéu de vaqueiro e uma corda (“corda de laçar meu boi”) que será usada em movimentos giratórios acima da cabeça do laçador.
Assim, ficas à disposição do “amigo leal” que logo chegará, via mediúnica, com seus trejeitos, fumando seu indefectível cigarro de palha ou charuto, falando e cantando num tosco linguajar de homem do interior, além de muita jovialidade para com os encarnado.
Seu cantório enaltece os Orixás, dizem da sua camaradagem com os Caboclos, falam de Jesus e Nossa Senhora com respeito e carinho, do catolicismo colonial, lembram o “cálice bento e a hóstia consagrada”, mas a toada de sempre é sobre os verdes campos, a boiada, o cavalo baio, seu amor ao Brasil, os vícios e predileções - beber, fumar, namorar, o samba rasgado. Improvisam versos ou repetem os mais de duzentos já publicados e conhecidos pelos freqüentadores que se divertem com os ditos espirituosos, embasbacados pela prodigiosa memória do cantador sobrenatural. Em cima disso tudo, percebe-se claramente a religiosidade ingênua, prosaica, mas prudente reconhecimento de si mesmo ante a atuação viva de um Ser maior.
PRATOS E BEBIDAS A OFERECER AOS BOIADEIROS
Tutu à mineira, carne de sol, farofa, churrasco, frutas
Bebidas: Cerveja branca, pinga, vinho tinto, chá preto, pinga com mel.
SAUDAÇÃO
Xetroá Boiadeiro
Xetroá Cubajé
Xetrô Murrumbaxêtro
Sua Guia: com contas amarelas, brancas, olho de boi, olho de cabra, etc. Poderá também trazer um crucifixo.
Vela: amarela, branca, amarela/preta
São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda. Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta. Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins. O Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também tomam cerveja e os caboclo boiadeiros bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A lógica de Yamí Osòrongá no culto!


Eu vejo falarem de Yamí Osòrongá e não vejo sentido!

Relembrando a um modo pré-histórico, sabemos que não se havia anestesia, soro, injeção e etc.. Que compõe a ciência de hoje para se ter um filho!

Neste tempo não havia pré-natal e todo aquele acompanhamento que uma gestante tem hoje!

Daí a questão as mulheres velhas eram atiradas aos meios de florestas para serem comidas por leões, pelo fato delas não ovularem mais!

Orumilá via isto como uma injustiça para com as anciãs e as entregou uma cabaça chamada Odó-logbodí e assim foi fundada a sociedade Guélèdé!

Oxum é a senhora da gestação e ninguém a abomina!

No processo de virmos do Orun para a terra decidimos destino, em que família viremos, até mesmo o dia de voltarmos.

É nesses fios e pedaços do corpo humano em que chamamos de vísceras, que Yamí corresponde.

Homem não tem ovário mais tem vísceras então eles cultuam sim Yamí.

Pois é pelo homem que se inicia a fecundação!

Elas repugnam os homens pelas maldades que os mesmos fizeram com elas quando velhas jogadas florestas a dentro.


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Mas baixaram guarda por dois fatos, uma a cabaça odô-logbodí foi dadas a ela por Orumilá que era homem e elas necessitavam gerar filhos que isto era sobre as mais novas do culto!

Homem se veste de mulher para não confronta-lãs!!!!!!!!!!!

Desta forma eles as diz que ele é como ela! É também uma forma de mostrar respeito pela mulher!

O projeto do corpo humano de gerar o feto é de Yamí! A função de a criança estar dentro de uma bolsa d'água, de se alimentar atreves da mãe.......

Porém como todos os santos o culto é perigoso por elas mexerem direto com a vida!

Mas o zelador grando mexe com um ebó Ikú se expõe a mesma síntese de perigo, então da no mesmo!

Com a morte não se brinca, com Esú não se brinca, com orí não se brinca... Então nada na nossa religião e brincadeira!

Não existe orixá ou entidade e deidade menos perigosas ou mais perigosas. Todos são muito bons e são muito perigosos!

Nada mais que ser humano todos somos ótimos até a página 10!

A lógica de Yamí Osòrongá no culto!

O Mistério Exu das Matas

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Guardião chefiado por Exu Rei das Matas. Comanda todos os Exus que trabalham no verde ou locais que tenham árvores (à não ser de cemitérios, pois pertence a outro reino).
Líder de falange, trabalha tanto para Oxóssi como para Ossâim. Tem seu ponto de força firmado em matas fechadas ou à beira de lago circulado por verde.
Quando ele está incorporado observa tudo a sua volta, costuma falar mais do que ouve pois já observou a pessoa que irá conversar.
É muito evidente o seu extinto de caçador, mostra-se muito ágil quando incorporado lembrando jovens índios caçadores, porém ao falar nos passa a impressão de ser um velho sábio, assim como um grande Pajé.
Exu das Matas é conhecedor dos mistérios das ervas, raízes, sementes, folhas, flores e frutos.
Costuma ensinar o preparo dos banhos, chás, pós, óleos para a cura da alma e do corpo.
Exige dos seus filhos o estudo religioso, a disciplina e o respeito com o próximo, pois costuma dizer que nada adianta a entidade ter o conhecimento se o cavalo esta despreparado como ser humano e como médium para auxiliar.
Não admite traição e mentiras.
Agora, não se esqueça de pedir licença quando adentrar a Mata de Oxossi, pois ela tem um Guardão.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Gostei tanto que copiei Eu explico mais uma vez !

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Santo de borizado/ abian não dá Ilá, não tem jinká, não toma run.
*Para tudo no candomblé tem-se uma reza ou um fundamento. Não importa quantos anos a pessoa esteja no axé, o quanto ela estude, se não passou pelos oros, não foi raspado e adoxado, ela não é yawo! Se pudesse tudo, não se faz necessário a iniciação.
( muito Abian dando pinta de iniciado) pra o orixá você ainda não é nada pode ter 500 boris .
Você não faz nada pelo seu asé então não cobre nada já que você não ajuda e não contribui em nada.
- Respeite a Hierarquia!
*Pouco importa se você não gosta do Ogan, se você não fala com seu Pai Pequeno... Se está no Xirê e tocou para o Santo (seu ou dele) é SUA OBRIGAÇÃO bater paó sim! O candomblé não chegou onde chegou, não resistiu a tudo para se perder por causa de picuinhas e falta de educação. A regra é clara: Cargos precisam ser respeitados e ponto final!
-Respeite seu irmão!
* Se for mais velho que você, respeite em dobro. Não se levanta a voz, não se dá fora... Quem é morada de Orixá não pode tratar os outros como animais! Se você é o mais velho, trate com carinho quem acabou de chegar, pois vale lembrar, que um dia, você também foi o mais novo!
-Você só é de tal Orixá depois que raspa!
*Você pode ter feito 15 jogos e na hora da feitura mudar o Santo, simples assim! Você só é daquele Santo, quando raspa e dar de comer, fora isso você é “amparado” por ele.
-Preceito quebrado não pode ser reparado!
*Preceito é coisa séria, é um elo de confiança entre a pessoa e o Orixá! Isso não quer dizer que você irá morrer, quer dizer que NADA SERÁ COMO ERA ANTES!
-A voz do Babalorixá é a voz do Orixá na terra!
*Não importa se está errado ou certo, seu Baba mandou, você faz! Se estiver certo, ótimo! Se estiver errado, quem será cobrado é o Baba que lhe instruiu errado! O que não pode nunca existir é falta de respeito com quem deu a vida ao seu Orixa! Lembrando que todo zelador é humano e por isso é propício a falha, então não cobre perfeição de ninguém se você também não é perfeito!
-Não existe Santo feito errado!
*Existe Santo feito sem fundamento, mas santo feito errado não existe! Se virou no Santo, deu de comer, Santo confirmou... Então é o Santo certo!
-Santo não é burro e nem marionete!
*Não tem essa de que a sua vida ta virada porque na sua obrigação não teve o fundamento tal que era feito antigamente, ou porque não teve aquele oro que você sabe que existe porque leu na internet. Lógico que todo Orixá tem seus fundamentos e preferencias, mas se ele se permitiu nascer em determinado Axé, ele sabe das limitações daquele Ilê.
-Yawo é quem segue o Adjá e não o Adjá que segue o Yawo!
*Santo é Santo e é uma força livre! Correto! Mas o Orixá iniciado em cada casa aceita as doutrinas e diretrizes daquele Ilê, então ele irá se comportar de maneira adequada. O que mais tem é Santo de Yawo, dando uma de ebome no salão. Vamos observar e começar a deixar a vaidade em casa quando for para o Xirê!
Ekedji e ogan que não passou preceito não se iniciou nem se confirmou não é iniciada e nem iniciado faça o Santo .
Não se intitule algo que não é.
E muito ogan e ekedji dando pinta carregando nome sem ser sequer iniciado .
Até que desça ao barracão com o orisá que escolheu menos ......
- Não cuspa no prato que comeu!
* Se aquele Ilê não for o seu lugar, procure seu caminho, mas não saia por aí denigrindo a imagem de ninguém, pois aquele chão já te serviu um dia. Não saia falando mal da religião, ou do terreiro, não manche mais a reputação de uma religião tão discriminada só porque seu caminho é outro.

Não existe Candomblé de “antigamente” e o “de hoje em dia”, o que existe são pessoas mal-educadas entrando na religião por pura vaidade! Acham que hierarquia é bobeira e que tudo de errado na vida é culpa do zelador. Me poupe!

ELEMENTARES

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RUNAS

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

UMA CURANDEIRA

 

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Uma curandeira precisa saber caminhar descalça, dançar batendo os pés no chão, levantar poeira e se perfumar de terra.

Uma curandeira precisa saber mergulhar na chuva, tomar banho de rio e se purificar nas águas do mar.
Uma curandeira precisa ouvir o vento, sentir no cheiro da brisa que passa, quem vem e quem está a partir.

Uma curandeira sabe o tempo das coisas, de nascer e morrer, de chegada e partida. Ela não adoece, porque sabe dos ciclos da vida e que nesse ciclo, inclui-se a morte.

Uma curandeira canta suas dores, trança suas tristezas, banha em ervas a inveja e o mal olhado, ilumina o rezo na vela acesa no altar, sopra as bênçãos ao vento pois ele sabe onde tem de levar...

Uma curandeira ouve a mãe terra nas solas dos pés e “pressente” a chuva, a visita, o perigo.

Uma curandeira sabe-se protegida, caminha acompanhada e conversa com seus protetores sem duvidar do que “ouve”.

Uma curandeira tem fogo aceso, chá e café pras visitas. Ouvidos atentos, pois nas palavras não ditas, se esconde a semente do mal.

Uma curandeira observa a tudo em silêncio, aquieta a voz e cala as palavras, para não se meter em cumbuca apertada, feito macaco curioso.

Uma curandeira bate as folhas para deixar no chão o que é do chão e sopra a fumaça do tabaco pra levar pro ar o que é do ar.

Uma curandeira usa flores como medicina, nas águas que esparge nos corpos sutis.

Uma curandeira tem olhar tranqüilo, pois não briga mais com o inevitável. Entrega, confia, aceita e agradece. Tudo faz parte do aprendizado.

Uma curandeira conhece as fases e as usa em benefício de seu crescimento.

Uma curandeira cria sua própria caminhada.

Uma curandeira sabe que os degraus da estrada a leva pro alto, então simplesmente segue, sem reclamar da subida.

Uma curandeira carrega seus filhos junto ao peito, pois sabe que a cria precisa se manter aquecido e protegido, como estava em seu ventre.

Uma curandeira tem mãos suaves, com elas acaricia e abençoa.
Uma curandeira tem abraço de sol, seu coração ilumina outros corações, mas, uma curandeira é justa e muitas vezes usa palavras mais duras para trazer a realidade os que andam perdidos e buscam seu auxilio.

Uma curandeira, ainda que solitária, sabe-se parte de uma teia e zela com amor os pontos que tece.

Uma curandeira não prende, liberta. Ensina a voar, para que outras curandeiras possam despertar!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

O por que do uso e o significado da fava de aridãn


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possível que você possa ter ela em casa protege muito e guarda muito bem contra ataques, mandingas ou feitiços.
A fava de aridãn e usada comumente a quase todos os ibás Assentamentos dos Orixás .
Em especial Oyá , Sangó , Obá Orisás ligado a elemento fogo
Mas e utilizada em quase todos os Ibás de santo .
A importância desta fava para um assentamento ao ibá do Orixá E que para o mundo espiritual ela emite uma luz tão fórte e Positiva que acaba privando não só o assentamento do Orixá Como protege também aos filhos e filhas dos Orixás que levam Tal fundamento dentro de seus assentamentos .
Esta luz bloqueia e repele :
- Ajé ( feitiços )
- Ikánburùíkú ( feitiços e mandigas pesadas que enviam a você)
- E todo tipo de inveja e olho gordo também sendo muito boa Quando quem a sabe usar corta fofoqueiros também evitando que os mesmos atravessem sua vida e caminho .
Tem um certo preceito e fundamento para despertar seu poder
Mas e sempre bom para quem e iniciado ter esta fava em casa .
Na medicina tradicional a fava de aridãn serve muito para
Combate a convulsões .
Inflamações .
Hanseníase
E dores reumáticas .
Também e indispensável e muito utilizada para os assentamentos de Iyá mí Osòròngá e rituais as mesmas
Fonte : Babakleber

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

NEGATIVO E POSITIVO


Seguem aqui as principais palavras que devem ser evitadas a todo custo dentro de casa:
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