sábado, 31 de agosto de 2019

PGIRA

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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

SALVE OS CIGANOS

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O FUMO DE ROLO: BANHO, DEFUMAÇÃO , TRABALHO E FIRMEZA

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O fumo de rolo é um material utilizado geralmente para confecção de cigarro de palha, mas pode ser utilizado para outras finalidades. As folhas de tabaco são colhidas quando atingem plena maturação e penduradas para murchar, em seguida são enroladas para formar a “corda”, variando entre quatro e oito o número de folhas usadas. O fumo de rolo é curado ao sol durante 60 a 90 dias; neste período a corda é torcida várias vezes, passando de um sarilho para outro, seu tamanho pode variar conforme o fabricante.

BANHO DE FUMO DE ROLO

O Fumo de rolo é utilizado por banhos geralmente nas linhas de Boiadeiros, Pretos Velhos, algumas qualidades de Baianos, Exus e Caboclos. Sua finalidade é a descarga de energias enfermiças, energias negativas, energias do baixo astral, etc, porém, sua fundamentação doutrinária está muito associada ao sabão da costa, de modo que sua finalidade está diretamente atrelada ao fator "do que ele é feito".
O banho pode ser misturado com outras ervas para potencializar ou ampliar suas propriedades energéticas, como por exemplo:

Fumo + espada de Ogum (descarrego),
Fumo + Arruda (Descarrego),
Fumo + Hortelã (Proteção),
Fumo + Manjericão (Proteção), etc.

DEFUMAÇÃO

Fumo ralado pode ser utilizado para defumar a casa, o comércio, o terreiro e o lar. Pode ser misturado com a defumação padrão, ou outros tipos de elemento para descarregar um determinado local.

FIRMEZA E TRABALHO

O rolo de corda propriamente dito pode ser utilizado em alguidá ou prato de barro como firmeza de Exu ou de Boiadeiro. Pode ser utilizado como acompanhamento nas entregas, como instrumento de trabalho em terreiros, etc.
Cada casa tem a sua doutrina e cada guia o seu mistério. Na dúvida sobre qual banho tomar, procure o pai de santo de sua confiança. Umbanda é fundamento e é preciso estudar! Faça teus banhos, defumações e rituais com muita fé, deposite sua energia desde o manuseio e preparo dos itens até a conclusão dos mesmos, verá como o plano espiritual nos responde nem que seja através das sutilezas e pequenos sinais

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terça-feira, 27 de agosto de 2019

SAIBA DIFERENCIAR

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O QUE ESTÃO FAZENDO COM O SAGRADO?

   
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Estou assustado, os iniciados no Candomblé estão assustados, os filhos de Inkises, Òrìṣà, Voduns estão assustados.
O que estão fazendo com a nossa religião? O que estão fazendo com o nosso Sagrado??
Estão "iniciando", estão cultuando nosso Sagrado em outras religiões não adeptas, estão inventado coisas usando os Inkises, Òrìṣà, Voduns.
Estão dando cursos de iniciação de Inkises, Òrìṣà, Voduns, vocês estão malucos??
Não existe Òrìṣà na Umbanda, não existe inkises na Umbanda, não existe Voduns na Umbanda e muito menos no Kardecismo.
Estão usando Inkises, Òrìṣà, Voduns pra angariar adeptos que não querem seguir regras, não querem seguir preceitos, eles querem ter Inkises, Òrìṣà, Voduns dentro de si mas não querem passar pelos rituais sagrados para tal.
Apavorado eu fico quando vejo rituais sagrados no YouTube. Apavorado eu fico quando vejo cursinho online. Apavorado eu fico quando vejo escola dentro de terreiro de Umbanda ensinando sobre Inkises, Òrìṣà, Voduns. Apavorado eu fico quando vejo livro de pessoas não iniciadas ensinando sobre Inkises, Òrìṣà, Voduns. Apavorado eu fiquei quando li que a pessoa é filho de Oxumaré do cemitério. Apavorado eu fico quando vou num terreiro de Umbanda e escuto ponto cantado em português de Ossanhe, Oxumaré, Ewá...
Escuto umbandista chamando Iansã de Oyá e não sabem que Oyá é um título, Oyá significa Òrìṣà Guerreira!!!
Estão vendo Òrìṣà em Baralho Cigano, estão jogando búzios sem serem iniciados, sem passar pelos rituais sagrados para tal, estão dando cursos online de jogo de búzios, estão brincando com Ifá.
Apavorado eu estou! O meu Sagrado não merece isso!
Que os Inkises, Òrìṣà, Voduns tenham misericórdia dessa falta de respeito e bizarrice!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

LAROYE

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sábado, 24 de agosto de 2019

ÒRÀNMÍYÀN

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“Òrànmíyàn (Oranian) foi o filho mais novo de Odùduà e tornou­se o
mais poderoso de todos eles; aquele cuja fama era a maior em toda a
nação ioruba. Tornou­se famoso como caçador desde a juventude e, em
seguida, pelas grandes, numerosas e proveitosas conquistas que
realizou.”* Foi o fundador do reino de Oyó. Uma de suas mulheres,
Torosí (Torosi), filha de Elémpe, o rei da nação Tapa (ou Nupê), foi a
mãe de Xangô, que, mais tarde, subiu ao trono de Oyó. Oranian instalou
um outro filho seu, Eweka, como rei em Benim, tornando­se ele o
próprio Óòni de Ifé.
Oranian foi concebido em condições muito singulares, que, sem dúvida,
espantariam os geneticistas modernos. Uma lenda relata como Ogum,
durante uma de suas expedições guereiras, conquistou a cidade de
Ogotún, saqueou­a e trouxe um espólio importante. Uma prisioneira de
rara beleza chamada Lakanjê agradou­lhe tanto que ele não respeitou
sua virtude. Mais tarde , quando Odùduà, pai de Ogum, a viu, ficou
perturbado, desejou­a por sua vez e fez dela uma de suas mulheres.
Ogum , amedrontado, não ousou revelar a seu pai o que se passara
entre ele e a bela prisioneira. Nove meses mais tarde, Oranian nascia.
Seu corpo era verticalmente dividido em duas cores. Era preto de um
lado, pois Ogum tinha pele escura, e pardo do outro, como Odùduà, que
tinha a pele muito clara.
Essa característica de Oranian é representada todos os anos em Ifé, por
ocasião da festa do Olojó, quando o corpo dos servidores do Óòni é
pintado de preto e branco. Eles acompanham Óòni de seu palácio até
Òkè Mògún, a colina onde se ergue um molito consagrado a Ogum. Essa
grande pedra é cercada de màrìwò òpè, franjas de palmeiras desfiadas,
e, nesse dia, os sacrifícios de cão e galo são aí pendurados. Óòni chega
vestido suntuosamente, tendo na cabeça a coroa de Odùduà. É uma das
raras ocasiões, talvez mesmo a única do ano, em que ele , a usa
publicamente fora do palácio. Chegando diante da pedra de Ogum, ele
cruza por um instante sua espada com Osògún, chefe do culto de Ogum
em Ifé, em sinal de aliança, apesar do desprazer experimentado por
Odùduà quando descobriu que não era o único pai de Oranian.
Oranian, como já dissemos, foi o fundador da dinastia dos reis de Oyó. O
mito da criação do mundo tal como é contado em Oyó atribui­lhe esse
ato e não a Odùduà. Estes dois personagens são fundadores das
respectivas linhagens reais de Oyó e de Ifé, o que bem demonstra que o
mito da criação do mundo é, de um lado e outro, o reflexo da lenda
histórica da origem das dinastias que dominam nesses reinos. A
supremacia estabelecida por Oranian sobre seus irmãos nos é narrada
em um lenda Recolhida no século passado em Oyó**:
“No começo, a terra não existia...No alto era o céu, embaixo era a água
e nenhum ser animava nem o céu nem a água. Ora, o Todo­Poderoso
Olodumaré, o senhor e o pai de todas as coisas...criou, inicialmente, sete
príncipes coroados... Em seguida... sete sacos nos quais havia búzios,
pérolas, tecidos e outras riquezas. Criou uma galinha e vinte e uma
barras de ferro. Criou, ainda, dentro de um pano preto, um pacote volumoso cujo conteúdo era desconhecido. E, finalmente, uma corrente
de ferro muito comprida, na qual prendeu os tesouros e os sete
príncipes. Depois, deixou cair tudo do alto do céu...No limite só havia
água...Olodumaré, do alto de sua divina, jogou uma semente que caiu na
água. Logo, uma enorme palmeira cresceu até os príncipes, oferecendolhes
um abrigo grande e seguro, entre suas palmas. Os príncipes se
refugiaram ali e se instalaram com suas bagagens. Eram todos príncipes
coroados e, conseqüentemente, todos queriam comandar. Resolveram
separar­se. Os nomes desses sete príncipes eram: Olówu, que se tornou
rei de Egbá; Onisabe, que se tornou rei de Savé; Orangun, que reinou em
Ila; Óòni, que foi soberano de Ifé; Ajerô, que se tornou rei de Ijerô;
Alákétu, que reinou em Kêto; e o último criado, o mais jovem,
Òrànmíyàn, que se tornou rei de Oyó. Antes de se separem para
seguirem os seus destinos, os sete príncipes decidiram repartir entre
eles a soma dos tesouros e das provisões que o Todo­Poderoso lhes
havia dado. Os seis mais velhos pegaram os búzios, as pérolas, os
tecidos e tudo o que julgaram preciosos ou bom para comer. Deixaram
para o mais moço o pacote de pano preto, as vinte e uma barras de ferro
e a galinha...Os seis príncipes partiram ‘a descoberta’ nas folhas de
palmeira. Quando Oranian ficou sozinho, desejou ver o que continha o
pacote envolto no pano preto. Abriu­o e viu uma porção de substância
preta que ele desconhecia...sacudiu então o pano e a substância preta
caiu na água e não desapareceu. Formou um montículo. A galinha voou
para pousar em cima. Ali chegando, ela pôs­se a ciscar essa matéria
preta, que se espalhou para longe. E o montículo se ampliou e ocupou o
lugar da água. Eis aí como nasceu a terra. Oranian apressou­se em
descer para o domínio, assim formado pela substância negra, e tomou
posse da terra. Por sua vez, os ouros seis príncipes desceram da
palmeira. Quiseram tomar a terra de Oranian, como já lhe haviam
tomado, na palmeira, sua parte dos búzios, das pérolas, dos tecidos e
dos alimentos...Mas Oranian tinha armas; suas vinte e uma barras de
ferro haviam se transformado em lanças, dardos, flechas e machados.
Com a mão direita, ele brandia uma longa espada, e lhes dizia: ‘Esta
terra é só minha. Lá em cima, quando me roubaram, vocês me deixaram
apenas esta terra e este ferro. A terra cresceu e o ferro também; com
ele defenderei a minha terra! Vou matar todos vocês’. Os seis príncipes
pediram clemência, rastejaram aos pés de Oranian, suplicantes.
Pediram­lhe que lhes cedesse uma parte de sua terra para que
pudessem viver, e continuar príncipes... Oranian poupo­lhes a vida e
deu­lhes uma parte da terra. Exigiu apenas uma condição: esses
príncipes e seus descendentes; deveriam, todo ano, vir prestar­lhe
homenagem e pagar os impostos na sua cidade principal, para
demonstrar e lembrar que eles tinham recebido, por Condescendência, a
vida e sua parte de terra. Eis aí como Oranian tornou­se rei de Oyó e
soberano da nação ioruba, isto é, de toda terra.” Porém , Ifé reivindica a
preponderância sobre Oyó. É em Ifé que está guardado o sabre de
Oranian, chamado “sabre da justiça”, que os reis do Oyó devem segurar
nas Mãos durante as cerimônias de entronização, para garantir sua
futura autoridade. Vêem­se ainda em Ifé duas outras relíquias de
Oranian: um grande monólito, o Òpá Òrànmíyàn, seu bastão de comando
na guerra, e uma grande pedra em forma de laje, Asa Òrànmíyàn, seu escudo.

A PRIMEIRA FILHA DE ORISÁ:


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Obatalá... Espera, Osun! Não posso interferir no processo de vida e morte, mas tenho, como tu mesma tens poderes para criar e consagrar símbolos que perpetuem um ser. Que o represente em qualquer situação e que possa ser renovado constantemente. Um símbolo vivo de alguém que já morreu!
E este símbolo deverá participar de todos os rituais em nossa honra! E representará, com sua presença, não só a presença de seu pupilo, como também de todos aqueles que um dia receberam o sagrado OSU, que estabelece a aliança firmada entre o iniciado e seu Orisá! Um símbolo que possa representar também a Terra, onde habitam seus corpos depois de levados por IKU!
A GALINHA D'ANGOLA gritaram todos em uníssono.
Osun providenciou, imediatamente, uma galinha d'angola, que naquele tempo era inteiramente preta, e Obatalá lá soprou sobre ela pó de efun, pintalgando-a de branco, como hoje ela é. Osun, então, modelou, com manteiga de orí da Costa, um cone ao qual acrescentou diversos componentes mágicos, e fixo-o sobre a cabeça da ave, dando a ela o status de ODOSU (aquele que possui OSU), que distingue os iniciados no Culto dos Orisás.
OBATALÁ sentenciou: A partir desse dia, serás representado, em todos os rituais, por ETU, a galinha d'angola. Qualquer ritual em que ela não estiver presente, não será por nós validado. Esta ave é, a partir de agora o símbolo dos iniciados do qual foste o precursor e , por isso nascerá provida de OSU e da pintura de efun que é feita em minha honra!
É por isso que, ainda hoje, a galinha d'angola deve estar presente em todas as cerimonias em honra aos Orisás, e uma parte dela compõe o OSU, que é colocado sobre a cabeça do neófito na hora de sua iniciação.

Não adianta


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Não adianta pedir caminhos abertos a Exu se você não sai de casa.
Não adianta pedir vitória na guerra a Ogum se você tem medo de batalhar.
Não adianta pedir fartura a Oxóssi se você não vai de encontro a caça.
Não adianta pedir saúde a Omolu se você não cuida de si mesmo.
Não adianta pedir justiça a Xangô se você age de má fé com os outros.
Não adianta pedir dias de sol a Oiá se você não sabe apreciar os dias de chuva.
Não adianta pedir amor a Oxum se você fechou o seu coração para o mundo.
Não adianta pedir encanto a Logun Edé se você não sabe admirar a simplicidade.
Não adianta pedir sabedoria a Nanã se você não tem interesse em aprender.
Não adianta pedir paz a Oxalá se você só faz o caos em sua própria vida e na dos outros.
O feitiço mais forte e o ebó mais carregado é aquele que nossa própria mente cria. Esteja em equilíbrio com seu Ori, alimente seu corpo e alma com coisas boas que a vida irá lhe responder com positividade. Orixá é vento, é movimento, nunca se esqueça disso

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

FOLHAS

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ROSA DO LODO:

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A história da Senhora Pomba gira Rosa do Lodo, se relata em seus dias enquanto ser encarnado como Anne Marie, viveu em meio a uma sociedade francesa capitalista, cruel e cheia de hipocrisia e depois, o resultado de suas ações terrenas na espiritualidade.

Recebe suas oferendas em beiras de rios e mangues, gosta muito de trabalhar, estará sempre disposta a ajudar você a resolver suas angustias.
Gosta de velas vermelhas e pretas, champanhes, cigarros e rosas, veste preto, vermelho e verde e quando incorporada é seria e direta nas suas consultas.

Sua principal função é transportar da aura das pessoas as impurezas astrais para o lodo etérico, para limpar, transmutar e devolver a energia em forma de cura.
Ela pode atuar em diversos campos dentro do terreiro: Magia, amor ou cura.
É uma excelente ouvinte dos corações sofridos e uma ótima conselheira para os corações partidos.

Sua história é tão antiga quanto a da própria Maria Madalena, mas ela não gosta de contar. Ela diz que histórias terrenas são apenas para entreter os incrédulos, pois aqueles que acreditam não precisam de histórias. Também diz que não gosta de relembrar o que passou, mas que poderá contar sua história somente àquele com quem trabalha. Ela é assim: Cheia de mistérios e delicadeza.

Em seus atendimentos gosta de andar em torno da pessoa, passando sua saia junto ao corpo do atendido, para apanhar os fluidos astrais e transformá-los. Enquanto mexe sua saia, pergunta o que o consulente deseja, mas na verdade, já trabalhou e está apenas ganhando tempo para um melhor atendimento.

POMBO GIRA MARIA MULAMBO

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Dona Maria Mulambo é Guardiã chefe de falange, ou seja, é o nome de uma falange com milhares de "Marias Mulambos". Essas Marias têm personalidades e histórias de vidas diferentes umas das outras, mas em geral, a sua fama de boa conselheira e orientadora de seus médiuns e consulentes, tornou cada um desses espíritos que compõe sua falange, amadas, respeitadas e muito solicitadas nos terreiros.
Mulambo antes de se tornar um Exu, foi Quiumba como se diz "Dos Infernos", pois teve a oportunidade de reinar com um dos Maiorais, mas ela recusou e preferiu morar no lixo das castas espirituais, onde estão os espíritos declinados ao materialismo e os suicidas, mas este é outro assunto.
Mulambo foi puxada pela Dona Maria Padilha, para formar a tríade juntamente com a Dona Maria Quitéria. Seus caminhos cruzaram e delas multiplicaram-se as falanges femininas, portanto se existe “Castas de Pombo Giras”, foram estas três que as fundaram, as demais fazem parte de uma corrente contínua.
Maria Mulambo é Rainha, junto com Dona Maria Padilha, e tem como suas subordinadas as Pombo Giras Maria Farrapo e Maria Mirongueira.
Para desmanchar trabalhos para o mal é uma das giras mais poderosas, pois conhece a arte da magia negra como ninguém. Maria Mulambo trabalha muito com o baixo astral, tento contato com o lixo astral em diversas áreas do Umbral, socorrendo espíritos errantes, e por morar direto com os feiticeiros da baixa magia, sabe a arte de mandar e desmanchar qualquer feitiço.
Maria Mulambo é muito solicitada nas limpezas de corpo (sejam de pessoas encarnadas ou de recém-desencarnados) e das casas, para retirar o lixo astral. Neste caso essa guardiã tem um trabalho próximo com os guardiões da Calunga.
Em geral são muito interessadas e dedicadas em ajudar a seus médiuns e protegidos. Quase sempre se mostram como mulheres finas requintadas e nada vulgares, mesmo as que se apresentam como do cais ou do cabaré, naturalmente alguns médiuns mal orientados e pouco conectados com a guardiã, podem interferir negativamente no comportamento e expressão, quando incorporados, mas em se tratando de "Mulambos" isso é raro e de um modo ou de outro, ela interfere, ensinando ao médium com quem está "lidando", não se brinca com “Mulambos"! Elas também podem se mostrar de uma forma totalmente deformada, para cobrar algo ou até mesmo proteger seus médiuns de egus ou dos perigos que pode vir a entrar no caminho do mesmo.
São consideradas as entidades capazes de ajustar a vida como um todo, mas cobram de seus protegidos, ações e caráter firmes. As guardiãs "Marias Mulambos" também têm muitos protegidos no mundo espiritual, e também a eles são feita as cobranças necessárias à sua evolução, pois com "Mulambo" ou conserta ou quebra!
A falange de Dona Maria Mulambo é dividida da seguinte forma:

- Maria Mulambo da Encruzilhada
- Maria Mulambo das Sete Encruzilhadas
- Maria Mulambo das Almas
- Maria Mulambo da Calunga
- Maria Mulambo da Estrada
- Maria Mulambo do Cabaré
- Maria Mulambo do Cruzeiro das Almas
- Maria Mulambo do Lodo
- Maria Mulambo das Rosas
- Maria Mulambo da Lira
- Maria Mulambo da Lixeira
- Maria Mulambo da Praia
- Maria Mulambo das Sete Catacumbas
- Maria Mulambo da Figueira
- Maria Mulambo das Sete Figueiras
- Maria Mulambo dos Sete Punhais
- Maria Mulambo do Cruzeiro
- Maria Mulambo dos Sete Cruzeiros

Costuma vir acompanhada de Exus de Calunga, mas nem sempre, isso depende da atuação da entidade no caminho do médium. Costuma ser companheira de Exu Tiriri, Exu Marabô, Exu Tranca Ruas, Exu Caveira, Tata Caveira, João Caveira, Sete Cova, Sete Sombras, Exu Capa Preta, etc.

Essas pombos giras fazem de tudo para ajudar seus médiuns ou quem as procure em busca de soluções para as dificuldades de suas vidas, Mulambo é mãe, e como tal ama, da, mais cobra, e nos ensina, mesmo que para isso, tenha que deixar-nos sofrer um pouco. A falange Maria Mulambo costuma trabalhar dentro da vibração de Iansã, ou seja, é comum trabalharem com médiuns, filhos de Iansã, ainda que não exclusivamente. Mulambos não fogem de uma boa briga, enfrentam tudo de frente, recorrem a aliados e conseguem realizar suas missões, são muito conhecidas também por aceitarem missões de demandas e por irem aonde poucos se aventuram ir. Seus trajes variam muito, pode usar negro, o negro e vermelho, o vermelho com detalhes negros, roupas com fitas ou farrapos coloridos, a escolha da roupa depende da atuação vibracional da entidade: estrada, calunga, encruzilhada, etc. As cores de suas guias podem ser a vermelha e preta, combinada de sete em sete contas, ou a critério da entidade ou do terreiro. Suas oferendas podem ser simples ou complexas, dependendo do objetivo do trabalho, costuma pedir fitas vermelhas e pretas em quase todos os seus trabalhos. Adora frutas, especialmente figo e suas oferendas também podem conter pimentas dedo de moça.
Maria Mulambo gosta de cigarros finos e cigarrilhas, champanhes, licores, anis, bebidas doces e suaves. Gosta de rosas vermelhas e também amarelas, sempre abertas e sem espinhos, gosta de dançar e são muito delicadas em sua forma de agir, trazendo sempre um “ar” de alteza, rainha. Adora joia e bijuterias, muitas pulseiras, anéis, com brilhos ou que contenha pedras bonitas e bem trabalhadas. Suas velas são naturalmente nas cores vermelhas, ou brancas, e em alguns casos podem ser pretas, amarelas ou roxas, depende da doutrina do terreiro onde está entidade trabalha. Sua ferramenta pode ser um garfo ou punhal.
A origem do nome Maria Mulambo, vem não só da origem de privações financeiras, como do estado emocional em que chegam e são recolhidos os espíritos que trabalham na falange de Dona Maria Mulambo, tornou-se quase que uma padroeira das mulheres que chegam ao fim do poço e que precisa de força e estímulo, não só para continuarem a luta, bem como para vencerem e transcenderem as dificuldades, e serem dignamente mais felizes e senhoras de si, também por serem Guardiãs de uma área do Umbral onde se concentra as “lixeiras espirituais”.
Prefere seus protegidos sozinhos que mal acompanhados, pode até realizar alguns "encantamentos", que funcionam como empurrãozinhos ao relacionamento, mas não suporta amarrações. Outra característica forte da falange é de não tolerar que prejudiquem injustamente seus médiuns, se o mesmo merecer passar por uma provação, as Mulambos estarão presentes, ajudando-o a vencer, mas não mexam com um filho seu, pois filhos de Mulambo entendam: seus médiuns ativos ou não, são sempre seus protegidos.

"O que seria de mim, sem ter Mulambo
É como ter um Deus, não ter um anjo
É como ter um Deus, não ter um anjo" ♫💃🙏

Laroyê Rainha Maria Mulambo

POMBA GIRA KING BANDEIRA BOCA DA MATA

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Seu nome era Severina, nasceu na Bahia aproximadamente no ano de 1910, filha de camponeses, foi doméstica na casa de um Magnata.
Mais ou menos no ano de 1930, quando completava 20 anos, saiu na casa do Magnata e foi trabalhar no cabaret. Um cliente seu a levou em sua charrete para morar com ele e ela ficou morando com ele.
Até que um dia descobriu que ele a traía com a mais bela de todas as mulheres da vila.
Apaixonada e conformada com a situação, dividiu seu marido com a tal mulher por anos, até a amante de seu marido encomendar sua morte ao capacho da vila. Um homem frio, sanguinário, e que ninguém sabia o nome, mas o chamavam 7 facadas, pois ele sempre matava sua vítimas com mais 6 companheiros e todos usavam facas.
Boca da Mata morreu com 25 anos, morta por 7 facadas e seus comparsas.
Depois de morta, foi abandonada na estrada e rastejou até a boca de uma mata, onde faleceu.
Por isso o nome Boca da Mata.

(~Filha de Iemanjá)

HISTÓRIA DA POMBA GIRA SETE SAIAS


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Existem diversas lendas que contam a história desta pomba gira. É difícil para nós apontar qual delas é a verdadeira, pois os relatos são muito diferentes. Por isso, vamos expor aqui as duas lendas mais famosas sobre essa pomba gira.

LENDA 1
Esta é a lenda mais recorrente. Ela fala que Sete Saias era cigana e se apaixonou por um homem que não era cigano e seus pais não aceitaram este amor. Proibida de viver essa paixão, ela fez greve de fome até falecer. Ao velar o seu corpo, sua mãe tristíssima trouxe as sete saias favoritas da filha, colocou em seus pés e um jogo de cartas, para que ela as pudesse lançar num plano astral superior.

Ao chegar no astral, Sete Saias foi recebida por Santa Sara Kali, que a abrigou e designou que ela ficaria responsável por proteger todas as moças que choravam por amores proibidos ou impossíveis. Por isso, as mandingas de amor feitas por essa entidade são consideradas poderosas e indestrutíveis.

Leia também: Ser Pombagira: linda homenagem à Rainha da Sensualidade

LENDA 2
A segunda lenda mostra uma Pomba Gira muito diferente da primeira. A lenda diz que a mãe da Pomba gira Sete Saias morreu em seu parto, e por isso, seu pai ficou amargurado e culpava a menina pela morte da esposa. Ele fez de Sete Saias uma verdadeira serviçal em casa, dando nenhum amor à filha e culpando pelo infortúnio da família. Eles moravam em um pequeno vilarejo e tinham poucas oportunidades. Como era uma moça bonita, chamou a atenção dos ricos e casados homens da região. Ela então torna-se amante de sete homens diferentes. Ela usava uma saia de uma cor para encontrar-se com cada um deles. Mas, eles não sabiam que ela possuía outros amantes, e quando descobriram, resolveram puni-la. Suas esposas queriam apedrejá-la até a morte, mas os homens resolveram trancá-la num casebre afastado da cidade e deixa-la lá para morrer. Com muito esforço, ela conseguiu quebrar uma parede do casebre e se arrastar até a estrada, onde encontrou uma caravana de ciganos que passavam. Elas a acolheram, e ela acabou encantando o filho do chefe do clã cigano. Eles se casaram, e como ele era um barão, ela se tornou baronesa, muito ricos e respeitados.

Mas Sete Saias não esqueceu daqueles que queriam matá-la e quis vingança. Pediu a seu marido que comprasse a casa mais luxuosa do povoado onde ela vivia e deu um grande baile de máscaras. Todos os homens nobres e ricos compareceram, com suas esposas. Depois de uma longa noite de muita música e vinho, todos de máscara, Sete Saias resolveu assumir sua identidade, a identidade da nova baronesa. Quando ela tirou a máscara, eles não puderam acreditar. Xingaram-na, inclusive seu próprio pai. Movida pela ira, mandou que os empregados do marido jogassem gasolina à casa e ateassem fogo, sem deixar que os convidados saíssem. Do lado de fora, de dentro da carroça, ela via seus inimigos queimarem, dizendo: “livrarei vocês dos seus pecados com o fogo”.

Depois, seguiu sua vida longa, vivendo até os 78 anos

Pomba Gira Cigana da Mata

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Esta entidade de Pomba-Gira trabalha na linha de Oxossi, e muitas vezes se apresenta como a cabocla Jurema.
Seus domínios são muito grande e seu condutor é o Exu da Mata. Esta entidade esta sempre disposta a ajudar a quem for pedir a sua ajuda.
Ela se apresenta em forma de índia e sua oferendas são coloridas. Adora receber incenso ao invés de velas , prefere bandeja de flores e frutas e não gosta de cigarrilhas, bebe vinho tinto e suave e gosta de perfumes e adornos para usar nos braços e pernas.

Esta entidade trabalha para abertura de caminhos... sendo para a saúde e negócios... faz amarras de amor, mais só quando esta bem incorporada. Ajuda as pessoas a resolver problemas de justiça e achar objetos perdidos.
Suas oferendas são ofertadas nos cruzeiros de matas ou em cima de árvores frondosas. Dispensa toalhas e papeis de seda por folhas de mamoeiro ou bananeiras.
Saravá a Senhora das Matas!
===================
Pontos Cantados:

Do meio da mata se ouve um grito...
o vento sopra em nossa direção,...
trás em nossas narinas o perfume suave da dona das matas, Juremas e Nanas...
Salve a mulher do arco-iris salve o Exu coberto de flor...
Vem chegando pomba-gira da mata...
trazendo consigo muito mel e fervor.

Maria Quitéria

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Ninguém conhece Quitéria, pois quem vê cara não vê coração.
Quitéria é a mais velha de todas as Entidades que nomeamos "Pombo gira".
Me lembro que eu sempre fui muito amigo de Maria Padilha, e em uma festa se formou uma roda de gente em volta de Maria Quitéria. Quitéria levantou seu braço e acenou para que eu fosse encher sua taça com mais Martin. Foi quando Padilha e Dama da Noite me disseram: "Cuidado com essa Mulher, ela tem chifre e ela tem Rabo, e com ela o buraco é mais em baixo".
Eu dei risada e não levei a serio. Antes que eu acabasse de encher a taça, ouvi Quitéria falar com uma cliente a seguinte frase: "Pode deixar, em algumas luas o seu homem vai estar morto". E o boato se espalhou, pois na semana seguinte o tal homem caiu de uma escada rolante e bateu a cabeça, faleceu.
O mais perigoso em Quitéria é a maneira como ela se comporta, como se ela fosse uma tola, ou uma fraca. Mas isso é uma armadilha, por que quando menos se espera ela mostra as suas garras. Eu perguntei uma vez para Quitéria quando eu iria receber a minha Pombo gira, ela me respondeu que "Sete Saias não tinha como entrar em uma casa Suja".
Bom, Maria Quitéria é bem direta.
Aprontou comigo, me causou um grande problema.
Uma multidão se formava sempre que ela vinha, e era notória a indiferença dela para com as outras entidades. Maria Quitéria resolvia qualquer problema, ela fazia de um tudo. Mas no geral ela preferia aceitar os trabalhos mais pesados, os mais... cruéis.
Respeito muito ela, e não brinco nem desafio ela jamais. Ela é realmente uma caixinha de surpresas.
Uma vez disseram para ela que ela seria doutriná da a ser mais "amável". Ela sorriu e disse que sim, que aceitava ser doutrinada. Era mentira, nunca ninguém conseguiu mudar ela, até hoje ainda é uma mulher Terrível.
Sempre que a encontro eu canto:
"Maria Quitéria disse que eu sou
Pequenininho, Olha lá que ela é Exu dona de Sete Caminho"
Eu nasci em uma família Evangélica, e havia pouco tempo que eu estava dentro das religiões de Matriz Afro, e então eu questionei Quitéria sobre a existência do Demônio. Ela me respondeu: "O demônio esta lá no inferno, já eu estou bem aqui. De quem é que você deve sentir medo?"
Nossa... Não me esqueço dela, da voz dela. Poderosíssima!
Andava balançando os quadris levemente fazendo a saia se mover como um sino, tinha aneis grandes e um olhar profundo.
"Ela não morreu, ela nunca morrerá, pois nunca morre quem gosta de matar"
Salve Quitéria, a primeira.

Maria Padilha Rainha das Sete Catacumbas

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Maria Padilha Rainha das 7 Catacumbas é um Exu-fêmea. É um espírito em evolução, que já viveu entre os humanos, e que aprendeu sobre a vida através de nossa própria vida, enquanto aguarda a sua vez de reencarnar. Os espíritos mais evoluídos são chamados por outro nome. Assim a Pomba-Gira passa a ser chamada de Lebará.
Zaira Male era uma bruxa, que fundou a sociedade “Mulheres de Cabaré Damas da Noite”, local onde as mulheres da “noite” se reuniam, recebiam os homens a quem davam prazer, mas não só. Esse local permitia-lhes reunir-se para aprender a magia, encantos e feitiços, para conseguir obter dos homens tudo o que queriam.
Zaira Male transmitiu ás suas aprendizes o culto ás outras que morressem. Assim nasceu o culto da Pomba-Gira. As antigas, as anciãs incorporavam no corpo das mulheres novas com capacidades mediúnicas para recebê-las, e transmitir as suas mensagens. Essas mensagens podem ser das mais variadas, no entanto o objetivo principal é o conhecimento da magia e dos encantamentos, que permitirá ás mulheres saber como conquistar o homem amado.
É ligada á sexualidade e á magia, tendo várias áreas de domínio: amor, sexo, sentimentos.
As Pombas-Giras têm um nome cabalístico: KLÉPOTH.
E cada uma atende por um nome diferente: Rainha das 7 Catacumbas, Maria Padilha…
Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas-Giras. É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias.
É a mulher de Exu Rei das 7 Liras, ou Exu Lúcifer, como é conhecido nas Kimbandas.
Ela é vista como o espírito de uma mulher muito bonita e sedutora, que em vida teria sido uma fina prostituta ou cortesã influente.
Maria Padilha é uma Pomba-Gira poderosa capaz de auxiliar em problemas de amor, saúde, afastar indesejáveis, desmanchar feitiços.
As mulheres que trabalham com esta entidade têm uma personalidade muito forte e são geralmente extremamente sensuais e atraentes. Amam como ninguém, mas se forem traídas facilmente odeiam seus parceiros amorosos.
Maria Padilha é a protetora das prostitutas. Gosta do luxo e do sexo. Suas roupas são geralmente vermelhas e pretas, usa uma rosa nos seus longos cabelos negros. É uma Pomba-Gira que gosta de festas e dança.
ü Os seus dons: dom do encantamento de amor.
ü As suas oferendas são: cigarros, champanhe, rosas vermelhas em número ímpar, jóias, cosméticos, espelhos, mel, licor de anis.
ü Os seus trabalhos são geralmente despachados em encruzilhadas em “T”.
Suas bebidas: Champanhe, Martin e Campa ri.
Suas cores: branco, amarelo e vermelho.
Símbolos: Pássaros, tridente, lua sol, chave e o coração.
Os sacrifícios a oferecer-lhe: galinha vermelha, cabra, pata preta.
Pertence à Nação Aluaiê, sua missão na Terra é buscar e recuperar os amores perdidos.
A saudação a Exu: Laroiê, Exu! (“Salve Exu!”)
Maria Padilha tem vários nomes:
- Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Calunga;
- Maria Padilha Rainha das 7 Catacumbas
- Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
- Maria Padilha Rainha dos Infernos;
- Maria Padilha Rainha das Almas;
- Maria Padilha das Portas do Cabaré;
- Maria Padilha Rainha das 7 facas;
- Maria Padilha Rainha da Figueira…
O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha está na fé nela e no respeito por ela.
Nasceu em 27/10/1443 e faleceu em 1482, com 39 anos.
É uma mulher alta, morena, de olhos negros e longos cabelos encaracolados, tem um corpo perfeito, é imagem da sedução Casa da Jurema da Mata

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Exu Tiriri da Calunga


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O Guardião Tiriri da Calunga é de grande força, atua em despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, cemitérios etc. Sobre suas características físicas apresenta-se com grandes traços orientais, anda de preto, com um gato preto ou um gato siamês, possui cabelos lisos como de japonês preso como rabo de cavalo, possui uma capa preta e vermelha, usa bengala ou um bastão na sua mão. Ele vem na Linha de Oxalá. (Conforme alguns estudiosos).

Seu Tiriri é um exu rebelde, de acordo com as “lendas” ele se apaixonou pela filha de um rei, e o mesmo sabendo disto, o aprisionou numa torre.

Mesmo sendo rebelde, ele também é um exu bastante sedutor, chama atenção de homens, crianças e hipnotiza as mulheres!

Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê mais além, por isto é um dos mais evocados em casos relacionados com adivinhação através de búzios, principalmente no Candomblé.

Dependendo do tipo de Tiriri dependerá do tipo de Pombagira que o acompanha nos trabalhos.

A parceira de cada exú se evidencia nas zimbas (pontos riscados), as quais são antigos símbolos, os quais representam o lugar onde vive o exú, seu nome e sua parceira como temas principais, também se podem ler nas mesmas partes da vida terrena deste exú.

Os pontos riscados são a firme evidência de que o que está escrito nada pode mudar isto se aplica também ao nome do exú, sua vida, moradia e parceira, nestes cultos os pontos riscados ou firmeza espiritual equivalem a Ifá para os cultos iorubá.

Lamentavelmente, nem todos se capacitam no estudo dos símbolos sagrados e por isso muitas vezes somos tidos de que os assentamentos de Exú onde lhe dá nomes que não os pertence ou às vezes de uma parceira que não lhe corresponde. Isto traz como conseqüência que a pessoa que recebe a dita entidade, com o tempo acaba deixando desse templo, para buscar algum onde na realidade reconheça seu nome ou parceira.

Escudo Fluídico – Esta entidade obedece à força deste escudo fluídico riscado com pemba roxa com um vértice ou ponta para o cardeal LESTE ou NORTE. O pano sobre o qual deve ser riscado deve ser de cor cinza-clara, cortado em forma triangular. Leva velas ímpares para pedidos de ordem puramente espiritual, ao longo da linha de saída que corta o dito triângulo e para pedido ordem material, com velas pares dentro do triângulo. Aceita álcool ou aguardente em copo de barro e charutos em prato de barro, acesos de lumes para fora, em leque. Aceita qualquer espécie de flores miúdas de tonalidades pardo-escura, etc., junto com galhos de vassourinha-branca por cima e ao redor de sua oferenda. Estas oferendas devem ser feitas às quartas-feiras, entre nove horas e meia-noite, sempre numa encruzilhada de quatro saídas ou caminhos, nos campos, capoeiras, etc., e nunca nas de ruas.

Seu poder é: sobre a solidão, esperança, planejamento, meditação e saúde.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

AXÉ ORÍXA

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domingo, 18 de agosto de 2019

OSUN

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Cavalo?




Mestre Obashanan explica as origens do termo "cavalo", muito usado para denominar médiuns de Umbanda.

Cavalo? 

Nos terreiros de Umbanda os médiuns são chamados carinhosamente pelas entidades, de "cavalos". A partir desta palavra, criou-se talvez a concepção errônea de que as entidades "montam" seus médiuns. Também já ouvimos versões infantis, sem nenhuma base sobre o assunto, de que na África só os reis montavam em cavalos e que essa concepção se projetou para os cultos afro-brasileiros. Na verdade a palavra "cavalo" nos cultos Umbandistas provêm do termo africano da língua Kibundo "Kávalu", que significa companheiro. Em outras palavras o médium é o melhor companheiro do seu mentor.

OBÁ DESISTE DE VIVER E SE TORNA ORISÁ

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 É uma lenda triste... Sango acreditou em Osun. Nem por um momento na ingenuidade de Obá. Repudiou Obá e passou a ignorar sua presença. Obá sempre foi governante de Oyó na ausência de Sango, mas seus esforços não foram reconhecidos. Obá então manda uma mensagem pedindo ajuda ao seu pai Osalá, que ele fosse até Oyó para que ela lhe fizesse um pedido. Na presença de Osalá, Oba se curva e então o diz: "Orisa'Nla eu sou Y'Obba Ananí, chamada também de Obá, sou sua filha e da rainha Yemowô. Eu venho antes de tudo dar-lhe oferendas e Ebós em agradecimento, obrigado por tudo, eu quero lhe agradecer a felicidade que o senhor me deu nesta vida meu pai." Depois de recitar estas palavras a seu pai Osalá, Obá começou a chorar.

O encontro do Pai com sua filha era um momento extremamente triste no reino de Oyó. Ele sabia que o sofrimento que sua filha estava passando pelo fracasso de seu casamento. Osalá sabia da maldade de Osun e do efeito da sua maledicência e inveja, mas nada colocaria em dúvida o bom caráter de Obá, sua filha era alguém que nunca perdeu a bondade e somente ela teve a capacidade de ensinar e orientar os habitantes do reino como ela tinha feito. O incidente da mutilação de sua orelha não foi o suficiente para que sua bondade fosse destruída, mas o coração de Obá estava escuro de tanta tristeza e desolação. Obá nunca poderia ter confiado em Osun, mas depois de sua experiência amistosa com Oyá. Ela achou que Osun também tinha um bom coração. Que erro... Obá agora havia assumido um aspecto sombrio e misterioso desde que Sangô a deixou sozinha. Obá começou a se queixar para Osalá, entre ela soluços e lágrimas: "Babá mi (Meu Pai) e se eu não quiser continuar neste lugar? Todo mundo vai vir a conhecer a minha vergonha e minhas tristezas. Eu lhe chamei aqui para pedir-lhe para me enviar para um lugar aonde ninguém vai me ver ou falar comigo. É aqui dentro de mim que a tristeza é nascida na terra." Tendo terminado as suas palavras, Osalá encarando sua filha, sentiu seu coração doer.

Ele teve pena ao olhar para ela e ver que não havia nada além de tristeza dentro de seu ser, não havia mais nada daquela Obá guerreira que foi o orgulho de sua família por muitos anos. Ele então lhe diz: Y'Obba Ananí... Obá Y'omokenkere (Obá minha filhinha) eu vejo que você não pode mais viver aqui no reino de Oyó e viver amargurada e desconfiando dos humanos por causa do mal que se escondem dentro eles. Não consigo pensar em um lugar adequado onde você pode encontrar a sua tranquilidade. Eu só consigo pensar em um lugar, onde tão poucos costumam visitar e falar com aqueles que se passaram ali, que é o verdadeiro local onde está o significado do abandono. Lá é onde seres humanos se esquecem de visitar e ao longo do tempo abandonam todos que estão lá. Este lugar é o Ile Iku (Cemitério). Junto dos túmulos abandonados daqueles que já passaram para o Ará-Orun (Céu espiritual), lá tu terás paz e silêncio.

Sem dizer uma palavra, Obá abraçou seu pai pela última vez e marchou rumo ao cemitério, onde deixaria seu corpo carnal e se tornaria um Orisá, como tantos outros de sua família. Obá sentiu a real dor causada pela inveja e maldade de Osun. Mas antes de morrer ela se vingou de Osun. Obá agora está no Orum e sua humilhação já foi esquecida. Obá Sire....Akiro Oba Yê

Origem: itan na Nação Lukumi de Cuba, pois conhecemos poucas lendas de Obá então sempre que vejo algo dela dou total atenção a esta Yabá.

sábado, 17 de agosto de 2019

Umbanda ser médio


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Muitas vezes,  encontram dificuldades em firmar a conexão com seus guias espirituais.

Porém, se mantém com uma pseudo-firmeza nos trabalhos. O que é prejudicial para uma corrente mediúnica.

Os "nossos "guias espirituais, trabalhadores de Lei na Umbanda, estão sempre à nossa disposição, para nos auxiliar e direcionar no trabalho. Tudo por que nós, os encarnados, somos a ponta deste trabalho. Se todo o esforço por eles realizado esbarrar nas nossas dificuldades, imperfeições, vaidade, de nada terá adiantado todo este esforço e o trabalho dos nossos mentores irá por água abaixo.

Conscientizar-se disso, saber da responsabilidade que carrega, com humildade, claro, nunca colocando isto como mais um aspecto para a sustentação da própria vaidade, é nossa obrigação.

Temos o dever de recebermos da melhor forma os nossos guias. Para isso, devemos estar com nossas mentes limpas, ocupadas por pensamentos de amor, fé, compaixão e desejo de evolução e prosperidade para todos.

É como receber uma visita em sua casa. Se você não tratá-la da melhor forma possível, se não tentar, ao menos, tornar o ambiente agradabilíssimo, muito provavelmente, afastará do seu lar as visitas agradáveis e passará a receber algumas não muito agradáveis e pouco desejadas.

E assim será com a sua de incorporação.

Os guias espirituais são fundamentais na Umbanda. A sua manifestação deve ser limpa, equilibrada, ordenada, calçada na Fé, com vistas constantes à evolução de todos que ao médium procurarem. Pois assim estará contribuindo para a evolução do Todo, da Criação.

Manifestações desordenadas, desequilibradas, devem ser abolidas dos templos umbandistas.

Você sabe onde estão os seus guias espirituais?

Se não sabe, revelo agora: estão bem aí, ao seu lado, sorrindo e aguardando por um sorriso seu.

Sorriso este que deverá ser o primeiro passo para uma conexão afinada, a partir da humildade, da fé, do amor e do desejo real de evolução.

“Não há Equilíbrio sem Estabilidade, não há Estabilidade sem Equilíbrio. Não há Evolução sem Justiça, não há Justiça sem Evolução.” 

Sacerdote de Umbanda por Mônica Berezutchi


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Para que o médium possa atuar como um Sacerdote de Umbanda não basta simplesmente ele querer SER, pois para ser um Representante de uma Religião há todo um fundamento para que este grau aconteça de fato. 

• O mais importante de todos é receber a ordem através de seu Mentor Espiritual; ele irá comunicar que o Sacerdote tem missão de abrir uma casa, ou seja, a ordem tem que vir de cima para baixo.

• As fundamentações da casa deverão ser passadas pelo Mentor, tanto da tronqueira como dos assentamentos do Orixá Ancestre, de Frente e Adjunto, do Guia Chefe e do Guia de Frente.

• Ter consciência que para desenvolver e praticar as múltiplas funções que o cargo lhe exige ele receberá um 1º grau, ou seja, o mais importante e valioso, que é o grau e a outorga Espiritual.

• O sacerdote é, antes de tudo, o responsável como dirigente espiritual, aquele que zela e cuida da mediunidade dos médiuns.

• Ser Sacerdote de Umbanda é renegar a si mesmo, entregar seu livre arbítrio ao Poder de Olorum e seus Mistérios Vivos e aos Sagrados Orixás, e deixar-se conduzir pelos Guias Espirituais que o assistem.

• É ter consciência de sua missão Espiritual.

• É saber que ele não é um fim em si mesmo e tão somente um meio perante as determinações dos Mentores Espirituais.

• É ser correto, verdadeiro, simples, humilde, sábio, honesto, amável, caridoso, carinhoso, leal, ter uma fé inabalável e acreditar em suas intuições.

• Ter em seu coração a devoção e a contemplação de Olorum e seus Mistérios.

• É ser BOM pai, mãe, filho, amigo, irmão, funcionário, patrão etc.

• É saber doar-se sem medo e insegurança.

• É ter na Fé seu alicerce, deixando confusões e dúvidas serem dissipadas pelo bom senso.

• Não se iludir e nem fanatizar sua religião.

• É saber respeitar e obedecer a tradicionalidade da Umbanda sem querer INVENTAR NADA.

• É entender que ele não é o poder Divino e sim só um trabalhador deste poder.

• É cumprir com seus preceitos e “obrigações” determinados pelos Guias e Mentores.

• É estudar sempre conhecer a fundo sua religião.

• Não manipular “as pessoas” com os Guias Espirituais.

• É saber respeitar e cumprir os desígnios da Lei Maior e a Justiça Divina.

• É procurar de todas as formas não adquirir mais carmas para sua vida.

• É não deixar que os médiuns ( seus filhos ) se tornem dependentes física e espiritualmente de sua vida Sacerdotal.

• É saber que nem tudo são “problemas espirituais”.

• É nunca transformar sua Mediunidade Sacerdotal em profissão.

• É ter caráter e moral, saber que ele é o espelho o exemplo de seus seguidores.

• É saber separar a vida da carne da vida espiritual.

• É ser organizado e prático, enfim, em tudo ser um médium exemplo.

• Muitos fazem Cursos para Sacerdotes, achando que o Diploma é o mais importante, pendura-o na parede e ainda diz: “- Eu sou formado (a) por Pai ‘tal’”; achando-se o dono de todas as Verdades Divinas... Quanta bobagem, quanta ignorância.

• O estudo do Sacerdote sempre está se iniciando, pois dia após dia ele aprende. Ou seja, praticando e exercendo com dignidade essa responsabilidade.

• Saber que ele, mesmo tendo centenas ou dezenas de diplomas, se faltar com suas responsabilidades, comprometer-se através de atitudes ou mesmo pensamentos como vaidade, ego, soberba, abuso de poder, manipulação, usar de sua Mediunidade como uma profissão cobrando ou recebendo dinheiro, falsidade, ódio, demandar contra irmãos, e outras atitudes indignas, começará a inverter-se e apagar-se. Ao mesmo tempo todos os Guias de Lei afastar-se-ão e ele passará a incorporar “kiumbas” passando-se por Guias, aí, o baixo astral já tomou conta desta casa.

Um dia me perguntaram quem tinha feito a minha coroa, e eu respondi sem dúvida: “Pai Olorum”.

Sim irmãos, a sua “Coroa” foi preparada por Pai Olorum, não tenham dúvida nenhuma a respeito disto.

Os verdadeiros Pais e Mães são os Orixás.

Nós somos somente instrumentos: “Cavalos de trabalho”, Médiuns, ou simplesmente Filhos

AS ENTIDADES NÃO DIZEM SEU NOME ?


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O nome da Entidade não é o mais importante no início.
O importante realmente, é o trabalho que a Entidade irá realizar, e não o nome, até por que a Entidade poderá se identificar com o nome que quiser.
Esse é o tempo para que o médium consiga se identificar com a energia da entidade, alguns quando vindo pela primeira vez, não conseguem se adaptar com a fala, ate o período de adaptação.
O médium em desenvolvimento de sua tarefa mediúnica, poderá captar várias Entidades, pois sua "antena" ainda não se encontra bem "ajustada".
Assim, nenhuma Entidade, irá dizer que se apropriou de seu corpo, de forma a não induzir, seu aparelho a canalizar somente sua vibração.
As Entidades são sábias e sabem a importância de todas as vibrações.
No processo inicial do desenvolvimento muitas Entidades de Luz se aproximam do médium ao mesmo tempo, aos pouquinhos o médium aprende a sintonizar cada uma delas, no devido tempo, com paciência, estudo e dedicação.Portanto, é natural médiuns novatos incorporarem bem suas Entidades, mas no entanto não saberem seu nome.
O fato de dizer o nome da Entidade denota em sinal de avanço no processo de desenvolvimento, devendo ser natural, as coisas devem vir sempre ao seu tempo, sem pressa, não devendo ser antecipado, sobre a pena de atrapalhar todo desenvolvimento.
Nesse caso, a ansiedade, a pressa,e muitas vezes a vontade de se estar pronto para o atendimento,e na maioria das vezes por falhas dos próprios dirigentes, Pai e Mãe de Santo, o médium se acha pronto,coloca sua Entidade acima de outras,que sua Entidade é a melhor,faz melhor, e acontece rápido, é nesse caso que acontece a derrocada do médium,pois a soberba dá início a sua derrota.
Nenhuma folha cai da árvore sem que seja o momento certo!Dedique-se, busque conhecimento, procure evoluir cada vez mais, pratique a reforma íntima, tenha comprometimento, amor e humildade para que seu nível eleve-se cada vez mais, e possa ser um trabalhador da ceara de Umbanda com transparência, honestidade e simplicidade.

O que você sabe sobre os Àbíaxé's?


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O Àbíaxé é a pessoa que recebeu todo o axé de feitura ainda na barriga da mãe, ou seja, quando a mãe estava recolhida, ela estava grávida. Daí esta criança ao nascer ser denominada de Àbíaxé, não precisando portanto ser iniciada pois, como dizem dentro do culto, “já nasceu feita”.

Àbíaxé é uma questão muito comentada dentre a comunidade candomblecista, pois muitas casas aceitam esse termo e outras não.

A feitura busca energia em diversos rituais; rituais esses que a mãe passa mas o filho não, ele só está compartilhando energia e não mergulhando nelas como a mãe.

Mas… Repetindo isso é uma tese defendida ou não por Casas de Axés.

Mas de fato, depois da criança passar por todo esse processo com a mãe, ainda há Ebós, Assentamentos… que essa criança vai passar.

Indiretamente Ogans e Ekejes são Abiaxés, pois quando nasceram já troxeram com eles uma energia iniciática. Sob esse ponto de vista fica mais facil entender o termo Àbíaxé.

É “feito” (raspado) na barriga da mãe, quando está é recolhida para a “feitura” e está grávida. Aí a criança recebe todos os fundamentos que a mãe receber, independente da qualidade de Orixá, nascendo “feita” deste mesmo orixá e carecendo apenas da confirmação ou coroação, as quais seguem as mesmas ritualísticas do primeiro caso de abiaxé.

Não basta estar na barriga da mãe para ser Abiaxé, é necessário que sejam feitas coisas para a criança, como por exemplo: Comida ao santo, Adoxu pelo umbigo, Orações próprias, Ebós… Muitos rituais, a criança recebe muitos procedimentos que a mãe receber e assim será abiaxé, caso não receba nada e só tenha estado na barriga da mãe não será abiaxé.

Com a Obrigação de 1 ano esta criança estará de fato iniciada por completa.

TRANCA RUA DAS ALMAS ENSINOU.

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Macumba para que?? O que acontece do outro lado??

Em certa ocasião, mais uma vez me sentei diante de seu Sete Porteiras, já acostumada a conversar com aquele Guardião fui surpreendida, pois assim que me sentei ele disse:
— Cabrita, hoje não é comigo que vai conversar, é com aquele cara alí ó (apontou para Tranca Rua das Almas) — Volte para seu lugar e espere ele te atender, já faz muito tempo que conversamos, está na hora de você falar com outras entidades.

Retornei para meu lugar, o olho ficava um pouco em seu Sete, um pouco em seu Tranca Ruas, fazia alguns anos que conversava com seu Sete Porteiras, de certa maneira estava acostumada com aquela entidade, suas broncas, seu jeito, mas sabia que se havia me proposto a colher ensinamentos então era necessário falar com outras entidades.

Depois de algum tempo fui atendida por seu Tranca Rua das Almas, e logo ele perguntou:
— Como é que eu posso te ajudar?
— Foi seu Sete que me encaminhou, quero saber se o senhor pode me passar algum ensinamento, vou escrever suas palavras e publicar.

Ele colocou a mão no queixo, suspirou fundo e direto, sem rodeios falou:
— Que os encarnados sejam mais humildes!
— Mais humildes?
— Sim, que olhem para seus irmãos com mais humildade, sem tantos julgamentos, que sejam mais caridosos com os erros dos outros e olhem para seus próprios erros, antes de se incomodar com os erros dos outros! — Ainda falta muita humildade, caridade entre os homens, todos se incomodam com o que os outros fazem, criticam, reclamam, mas pouco reparam em seus próprios defeitos! Que sejam humildes para admitir e corrigir seus próprios erros!
— Seu Tranca Ruas, posso fazer uma pergunta sobre outro tema?
— Você é curiosa! Há, há, há!
— Sim, é verdade, acho que alguém ao seu lado ou atrás já deve ter contato sobre minha fama de curiosa!
— Há, há, há, vamos, me diga sua pergunta! Eu gosto de responder perguntas! Há,há,há!
— Pode me explicar o que acontece quando uma entidade pede um trabalho, aquilo que as pessoas chamam de macumba. — Quero saber como funciona do outro lado, o que acontece durante e depois que a pessoa faz o trabalho.
— Quando pedimos um trabalho, é porque determinados elementos potencializam a concretização do que está sendo pedido. — A realização do trabalho é também uma demonstração de boa vontade, de fé da pessoa.
— É comum muitas pessoas acharem que a entidade vai usar dos elementos oferecidos no trabalho.
— Espíritos da luz não usam os elementos para sua própria satisfação, não vão sair comendo e bebendo como muitos pensam, também não pedem sacrifícios de animais, usam os elementos para trabalhar energias, e assim o problema seja resolvido. — Outra coisa que é importante, a contribuição do Guia que recebe o trabalho é apenas uma pequena parte, o que conta mesmo é a fé e pensamento fixo e positivo da pessoa que faz o trabalho, ela não pode duvidar do que está fazendo!
— Se duvidar não dá certo?
— Não, de nada adianta ir em uma encruzilhada, na mata, no rio, ou calunga pequena, sujar o espaço para fazer trabalho, se ao chegar no lugar a pessoa está com medo, ou não acredita, é a fé e confiança dela que faz a maior parte do trabalho.
— E como acontece a parte de vocês?
— No momento que a pessoa faz o trabalho nós estamos juntos, reunimos e manipulamos as energias dos elementos que foram pedidos, junto com a energia dos pensamentos que a pessoa esta liberando, por isso é tão importante que se faça com confiança e fé, isso são forças positivas!

— Vocês fazem um tipo de agrégora com todos os elementos?
— Sim, reunimos tudo em um tipo de agrégora que é lançada no Universo, de acordo com a fé, confiança, merecimento da pessoa, no tempo certo essa energia retorna amplificada e atua de maneira que o pedido se concretize, mas para dar certo não pode existir duvida por parte da pessoa que faz! Por isso falo que a maior parte depende de quem faz!
— A menor dúvida anula tudo?
— Sim, duvidou acabou-se!
— E se a pessoa dúvida em um momento, mas em seguida retoma o pensamento fixo e positivo?
— Não adianta, a menor dúvida anula o trabalho feito, é uma força negativa que anula uma positiva. — É por isso que a maioria das pessoas que fazem esses trabalhos reclama que não adiantou de nada, na verdade não conseguiram é manter a fé, ou foram fazer com medo, ou duvidando, qualquer pensamento negativo impede um bom trabalho.
— Pode-se dizer que esses trabalhos, então na verdade são potencializadores por que o que falta é fé e força das pessoas? Ou seja, se realmente tivéssemos uma fé inabalável não precisaríamos fazer trabalhos.
— Em parte sim, pois muitas das situações que as pessoas vivem abalam sua fé, então esses trabalhos são potencializadores. — Estamos falando de trabalhos para conseguir um emprego, uma cura, paz no lar, prosperidade, nada de trabalho para prejudicar ou amarrar o próximo! Isso não é coisa de Espírito de luz! Nenhum trabalhador da luz aceitará prejudicar ou interferir negativamente na vida das pessoas, quem pede trabalho para fazer essas coisas é espírito inferior.
— Muitas entidades falam que está na hora das pessoas mudarem seus pensamentos e olharem-se como espíritos, quando fizerem isso não precisarão mais desses trabalhos?
— Certamente não, nós indicamos esses trabalhos por que muitos ainda não conseguem estabelecer uma ponte de fé, precisam de ajuda, não gostamos de ver ruas, rios, matas serem poluídos, mas as vezes é necessário para ajudar aquela pessoa que sofre a conseguir se recuperar mais rápido, pensamentos de sofrimento também poluem a atmosfera, e são ainda piores!

Terminada a explicação agradeci a entidade que respondeu minhas perguntas com grande bom humor e boa vontade. É claro que antes de levantar falei:
— Seu Tranca Ruas, posso fazer uma última pergunta?
— Há, há, há, há, mas é claro!
— Posso voltar? Trago outras perguntas e o senhor me ensina?
— Com certeza, até uma próxima oportunidade!

Agradeço mais uma vez aos Guias de Luz que me atendem sempre com grande boa vontade, e a seus médiuns que também colaboram e permitem.

FÉ E RESPEITO

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Dia do sacerdote

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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Mãe Iyewá.

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Ela é luz e brilho aos olhos humanos.
Nem todos conseguem ver.
Rainha do Vermelho, do Segredo e da Alegria.
Poucas são suas filhas,
Mãe zelosa, amorosa e doce. 
Sabe ser serpente quando precisa.
Cobre suas filhas na névoa
E embala no colo.


Ewá domina as ações severas em todos os níveis, da camuflagem à metamorfose, pode tomar a cor que quiser. Por conta disso o principal pedido que se faz a Ewá, nos momentos de dificuldade, é que possamos ser invisíveis para os nossos inimigos."
Riró, Ewá!

Menina rápida e fujona. Todos querem ter o seu encanto, mas só os merecedores compartilham de sua companhia. Ewá prova que inteligência e maturidade não estão ligados a idade e sim ao que você viveu, passou e aprendeu!

Yèwá, Òrìsà Egbá, cultuado mais precisamente em Egbádò, no rio Yèwá (paralelo ao rio Ògùn, onde Yèmoja é cultuada), muitos consideram a mesma uma Divindade fòn, que teve seu culto levado para terras yorùbá, outros, assim como eu, acreditam que Yèwá é filha de Odùdúwà com Ìyámoje (Divindade que se transformava em Serpente, de quem Yèwá também herdou este poder)...Alguns acreditam que Yèwá (filha de Odùdúwà -Óòní Ilé Ifè)

A serpente desliza. Silêncio...
Noite, frias florestas cobertas pela névoa
Escondem o desabrochar de uma flor.
Não viu as pétalas brancas,
a neve derramada sobre os montes?
Não sentiu o perfume das águas doces?
Visão aterrada, o arakole.
Deixa-me guiá-lo, toma minhas mãos,
O caule dos mistérios.
Caminhemos pelos rios até o nascer do Arco-íris.
Do poente ao nascente, transparente percurso.
Da minha boca verás cair o néctar
e nos meus olhos verá o momento da fecundação.
Quando olhar para baixo verás uma serpente,
Mas ao olhar para o topo, uma respeitada Senhora
Olharás mais adiante e finalmente verás
o brilho reluzente:
Minha presença!
Saberás em poucos instantes que eu, Yewa,
Estive em teus devaneios
enquanto tu buscavas a lucidez.


Se quiser destruir o candomblé não quebre potes, não rasgue tecido. Vou te ensinar como destruir o candomblé!
Fechem as encruzilhadas e estradas, vetem o amadurecimento dos frutos e o brotar das suas próprias sementes derrubando todas as árvores. Impeçam a terra de engolir os mortos e de transforma-los em vida. Enquanto isso, parem todos os ventos, apaguem o sol durante o dia e a lua durante a noite. Estanque as chuvas e desliguem os raios. Prendam as aves noturnas e diurnas, amarrem as borboletas. Coloquem uma rolha na boca do vulcão quando ele quiser cuspir. Depois, levem os rios para outros lugares que não aos mares, interrompa a dança das marés e comam todos os peixes. Danem todos os úteros.
Cortem as cordas vocais dos galos e das corujas, mirem seu fuzis no arco-íris e matem ele. Mandem as nuvens saírem do céu.
Pause o tempo, pause ele por um segundo.
Não se iludam, potes quebrados não param meu povo.
Meu povo está acostumado a atravessar oceanos e montanhas, conhemos os matos e eles gostam de nós.
A arte mais bonita do meu povo é a da resistênci

Ewa

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Yewá, Yabá do mistério... Òrìsà encantada... a grande pensadora, senhora da sabedoria, a guardiã do conhecimento e tradutora universal dos signos que separam o Orun e o Aiyê, o masculino do feminino, o dia da noite, o quente do frio, o ordinário do belo... é o céu róseo do fim de tarde seduzindo a noite.Silêncio! Ela gosta do silêncio, aprecia a própria companhia e só relaxa quando confia plenamente... Yabá desconfiada, arisca, mística, senhora do transe, da esperança, dos sonhos, da fantasia, das artes, do belo, da música... ahhh Ela é a distinção entre o harmônico e o desafinado.... a magia que transforma o trivial em arte, em poesia! Ahhh Yewá... a moça séria que se dissipa em névoa, a serpente que fascina, Yabá que encanta. Hi Hó!

ORUNKÓ

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Uma das características mais marcantes do Candomblé, é ser uma religião INICIÁTICA, fazendo com que seus adeptos em determinado momento de suas vidas, possam vir a se integrar de fato ao culto dos Deuses negros mediante a iniciação.
A iniciação é composta por diversos rituais, como por exemplo, balé (raspagem do couro cabeludo) gberés (incisões rituais feitas superficialmente na pele), efun (pinturas tribais feitas pelo corpo com o efum, espécie de giz de origem mineral), além dos rituais de sacrifício expiatório, ebós, bori, paná, etc. Esses rituais, mesmo com a nomenclatura variada devido à língua utilizada, são praticamente unânimes em todas as nações, seja Ketu, Fon, Angola.
Um dos rituais pertencente à iniciação que envolve diretamente a cerimônia pública do Candomblé (conhecida como saídas de santo ou saída de yaô) é o anúncio do Oruncó do iniciado.
Todo neófito no culto aos Orixás recebe um nome pelo qual será reconhecido pelos deuses, pelo divino, e por todos os outros membros do seu egbé (comunidade religiosa). O Oruncó do iniciado é sempre anunciado em público no dia do Candomblé por uma divindade. Se estivermos falando de pessoas não rodantes, ou seja, que não passam por transe possessório da divindade, como Olodés e Ajoujos, o Orixá manifestado em outro iniciado vem em público de braços dados com o filho para anunciar seu nome. Se a pessoa for rodante – yaô propriamente dito – ela vem em público no momento oportuno dentro da cerimônia tomada em transe por seu Orixá, que de braços dados com o padrinho/madrinha de Oruncó, responde em tom alto, quando pedido, para que todos ouçam o nome deu seu filho.
Normalmente, o padrinho/madrinha de Oruncó é escolhido pelo Babalorixá dentre os integrantes do egbé, ou em alguns casos, pessoas com grau avançado dentro da religião, zeladores de Orixá que estão ali para participar da cerimônia religiosa. É considerada uma grande honra e prestígio ser oferecido pelo Babalorisá a oportunidade de “tirar o Orunkó” de um de seus iniciados.
O Orunkó é sempre um tema muito polêmico entre os adeptos da religião. Ao seu redor encontra-se um grande mistério, pois muitos acreditam em sua profunda ligação com o plano superior, outros, apenas o consideram como “protocolo”dentro da iniciação. Há também os que acreditam que o Orunkó é, na verdade, o nome do Orixá – passo a explicar adiante – sendo que o nome do filho seria o OMORUNKÓ.
Em algumas linhagens de axé, o Orunkó deve ser apurado pelo sacerdote, reunindo informações diversas de acontecimentos durante o período de recolhimento, como sonhos do filho, dos irmãos de esteira, intuições, tudo isso acompanhado do conhecimento do zelador da língua Yorubá (para o caso dos filhos da nação de Ketu) e supervisionado pelo jogo de búzios.
Em outras, o Orunkó deve ser trazido pela própria divindade quando manifestada em seu filho. Acredita-se que o Orixá se utilizará da capacidade de pronuncia do filho e gritará o nome do iniciado, sem que este tenha sido apurado em jogo antes. Apenas para constar, pessoalmente eu acredito que a melhor maneira do Orixá conversar com o sacerdote é através do Oráculo, e não manifestado no filho, pois assim elimina qualquer possibilidade de influencia racional daquele que está supostamente em transe.
Normalmente o nome do iniciado contém conjunções, abreviações, corruptelas e combinações de palavras na linguagem pertencente à nação do iniciado, que fazem menção à personalidade, história ou característica do filho em conjunto com a divindade que o rege.
Certamente o nome que é gritado no salão de candomblé no dia da saída, é o nome DO INICIADO, e não do Orixá. Ora, cada Orixá já possui o seu nome: Xangô, se chama Xangô. Oxum, não se chama por exemplo, omirere (àgua boa), e sim, Oxum, simplesmente. Não haveria sentindo acreditar que o Orunkó pertence ao Orixá, assim como não ha sentindo acreditar que quem nasce durante a feitura é o Orixá. Pensar dessa forma, é certamente subestimar a divindade, ou mesmo ter a pretensão de imaginar quem um ser humano pode subdividir e manipular livremente a energia do Deus, fazendo-o “nascer” – e fazendo o morrer quando despachado aqueles objetos – à qualquer momento.
Na iniciação, quem nasce é o FILHO, e não o PAI (divindade). Quem possui Orunkó – ou dijina para os bantus – é o filho, e não o Deus.
O que é certo é que, o Orunkó é algo extremamente intimo e pessoal, que diz respeito somente ao filho e ao Orixá, e claro, ao sacerdote que intermediou essa relação. Por ser íntimo, é sim talvez uma falta de educação perguntar à algum iniciado o seu Orunkó. Se é da vontade dele que você saiba, ele lhe falará quando achar necessário. Contudo, não é algo proibido muito menos perigoso ter seu Orunkó revelado, mesmo porque, não se pode recriminar alguém por lhe chamar de outro nome que não o seu, se você ainda não se apresentou, correto? Não há empecilho algum você ser conhecido dentro de seu egbé por seu Orunkó, e o mesmo ser pronunciado por seus irmãos. Partimos do princípio que todos alí são providos e mantidos pela mesma energia, a energia do Orixá, e não devemos esperar nem pressupor a maldade alheia, ainda mais, de um irmão.
Aqueles que praticam a maldade irão fazer isso com o seu Orunkó, ou mesmo com seu nome de batismo cristão, ou seu nome civil. Temos que acreditar que lidamos com uma energia inteligente chamada Orixá, e crermos que o Deus não irá abandonar ou deixar de proteger seu filho contra a maldade alheia, apenas por o mau-feitor estar de conhecimento do nome de iniciado de seu filho. Aquele que quiser prejudicar alguém, não se dará por impedido apenas por não saber que o yao João Paulo se chama Obabunmi, ou que a egbom Martha Dias se chama Omialawure.
Grandes sacerdotes hoje são conhecidos apenas por seus Orunkós, e normalmente suas casas levam os seus nomes de iniciado, sendo que muitos poucos os conhecem por seu nome civil. Cá entre nós, esses sacerdotes estão vivos e gozando de plena saúde, mesmo com seu famoso Orunkó sendo conhecido por todos.
Cito aqui alguns Orunkós de pessoas de grande reconhecimento dentro da religião:
Íyàmagbó-Olódùmarè – Iya Nassô – Terreiro da Barroquinha (casa matriz)
Oba biyi – Mãe Aninha – Ilê Axé Opo Afonjá
Odé Kayodé – Mãe Stela – Ilê Axé Opo Afonjá
Iya Omindarewa – Mãe Gisele Cossard – Ilê Axé Atara Magbá.
ILÁ
É a voz do Orixá, seu modo de se identificar quando está entre nós. Mas o ilá não é só isso. É a própria natureza falando, gritando, nos lembrando do que é Orixá: o espírito da natureza.
O ilá dos Orixás podem variar muito: de sons de animais, até ruídos de procedência desconhecida. Cada Orixá possui vários Ilás diferentes, e, quando permitido, o Orixá solta o Ilá que melhor o representa. Na maioria das casas de Ketu e Angola, o Orixá solta o ilá depois da queda do kelê, ou até mesmo na obrigação de 1 ano.
Abaixo uma relação generalizada dos ilás de cada Orixá (lembrando que nem todo Orixá terá o ilá citado abaixo):
Esú: pode ser um brado, ou até uma gargalhada destorcida e grossa.
Ogun: Geralmente um grito de guerra.
Oxóssi: O ilá mais comum deste Orixá é o som de um pássaro piando.
Ossain: Geralmente é um pássaro piando.
Obaluaye: Varia muito. Pode ser um grunhido muito grosso, como o som de um vulcão.
Xangô: No geral, é um brado grosso, como o som de um trovão.
Oyá: O mais comum, é o famoso "heeeeeey", ou também, não raro, pode ser um brado de guerra.
Oxumarê: Muito comum ver o sibilar de uma cobra sendo executado por este Orixá.
Yewá: O som de um pássaro, quase sempre.
Oxum: Pode ser o som de um pássaro, um grito de guerra, ou uma leve nota musical (como uma sereia)
Logun-Edé: Assim como com Oxóssi e Oxum, pode ser o piado de um pássaro, ou uma leve nota musical)
Obá: O mais comum é que seja um grito de guerra.
Nanã: Pode ser o som de água corrente, ou mesmo som do pântano (grunhido baixo e sereno)
Yemanjá: Pode ser um grito de guerra ou uma leve nota musical.
Oxaguian: O ilá mais comum de Oxaguian é o som de um pombo. Algumas vezes também vemos esse Orixá dando um grito de guerra, mas não é muito comum.
Oxalufã: O som de um pombo (geralmente mais baixo e calmo que o de Oxaguian).
Lembrando mais uma vez que esses não são os únicos ilás que esses Orixá podem dar.