quarta-feira, 27 de maio de 2020

Ri Rô Ewá!

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YEWÁ, ORIXÁ das mutações, transformações, da percepção do que é belo e do que é feio, a distinção entre eles.

YEWÁ representa o dom da adivinhação, da intuição, ORIXÁ adivinho. Seus filhos possuem um sexto sentido muito aguçado, aflorado, por conta dos EGUNS, espíritos que os acompanham. Divindade jovem, bela, que encanta no olhar e se diferencia das outras divindades por ter nela o símbolo da beleza.

Representa o encanto e a busca pela tranquilidade e a paz, levando seus filhos(as) a ficarem afastados e reclusos. YEWÁ é um ORIXÁ violento e seus filhos, apesar da fala mansa, olhar doce e lágrimas nos olhos, tendem a ser violentos também, por conta de uma revolta que YEWÁ tem dentro de si.

YEWÁ representa a vida, o viver com alegria intensamente. Por isso, seus filhos tendem a viver muitos anos devido ao poder que essa divindade tem sobre a morte. YEWÁ é tão forte e poderosa que ela possibilita a permanência de uma pessoa na terra, mesmo que seu tempo tenha acabado, mas que ainda falta algo para essa pessoa concluir. YEWÁ a mantém viva até que cumpra seu destino.

YEWÁ representa tudo aquilo que é puro, virgem, não só a virgindade da mulher, mas tudo aquilo que ainda não foi visto nem tocado pelo homem e ao mesmo tempo determina o fim de tal pureza, de tal virgindade.

YEWÁ representa a dança, fascínio pela dança, pela música, um dos grandes apegos de seus filhos. É o ORIXÁ da vivacidade, do renascimento e ao mesmo tempo arisco, seus filhos podem ter muitos colegas, porém muitas vezes terão poucos amigos, devido ao desejo de YEWÁ de viver só e isolada.

Foi caçadora ao lado de OXÓSSI.

Salvou ORUNMILÁ da morte quando IKÚ o perseguia.
Deu o dom da vidência ao homem.

Casou-se com AZOWANO (BABALU AYÉ), porém permaneceu eternamente apaixonada por XANGÔ.

🐍 QUALIDADES OU CAMINHOS DE YEWÁ

AWÒ: A Senhora dos mistérios do jogo de búzios. Divindade pouco cultuada no Brasil, tem fundamento com Oyá, Oxóssi e Ossanhe.

BAMIÒ: A Senhora das pedras preciosas, ligada a Ossaim

FAGEMY: A Senhora dos rios encantados, ela é quem tem o poder de fazer surgir o arco íris e tem por obrigação sustentá-lo no céu.
Ligada a Airá, Oxun e Oxalá

GEBEUIYN: A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem positivamente e traz a abundância de alimentos.
Veste vermelho e amarelo claro. Come com Omulu, Oyá e Oxum. Nas tempestades ela pode se transformar numa serpente azulada.

GYRAN: É a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que eles não destruam a terra. É a formação do arco-íris duplo que aparece em torno do sol. Metade é Ewá e a outra é Bessem.
Platina, rubi, ouro e bronze vão em seu assentamento.
Come com Omolu, Oxum e Oxossi

SALAMYM: A Senhora guerreira, jovem, habitante das florestas, muito feminina e charmosa, ligada a Oxóssi e Iemanjá.

LIGAÇÕES:

Ligada a Odé: é caçadora, vive na floresta, no meio dos bichos.

Ligada a Irokô: é feiticeira e tem dons de cura: só ela pode descansar em suas raízes, no alto da noite.

Ligada a Oxumarê: é irmã ou casada com ele, mora na casa de Omolu.

Ligada a Obaluayê e a Nanã: na hora da morte, ela transforma o ser vivo em cadáver.

Junto com Oxumarê e Nana: ela ajuda a modelar a terra primordial.

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